Clécio de Carvalho Real foi abordado nas proximidades do batalhão da PM, em Carlos Chagas. Além de assumir participação em dezenas de homicídios, ele disse que tem envolvimento com o tráfico de drogas.
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2015/01/preso_carlos_chagas.gif” width=”300″ height=”400″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]O homem preso na tarde de segunda-feira em Carlos Chagas, no Vale do Mucuri, apontado pela Polícia Militar como responsável por pelo menos 30 homicídios registrados em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, poderá ser condenado em até 400 anos de prisão. Segundo o boletim de ocorrência, no último crime cometido por Clécio de Carvalho Real, 26 anos, vulgo “Clecim”, a vítima sofreu 143 facadas.
Conforme o soldado Charles Freitas, o suspeito foi abordado nas proximidades do Batalhão da PM em atitude suspeita. “Ele nos entregou a carteira de identidade do irmão, que chama-se Cléber de Carvalho Real, mas quando conferimos em nosso sistema, notamos que tratava-se deste sujeito altamente perigoso”, disse.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, Clécio tem extensa ficha criminal por tráfico de drogas e homicídios. Quando foi questionado sobre a documentação falsa, o suspeito assumiu a autoria dos crimes e se entregou. “O Clécio tem um mandado de prisão e certamente estava vivendo no interior para se esconder. Agora caberá a Justiça determinar o futuro deste suspeito, mas ele nos falou que a sua pena é de 400 anos de reclusão”, completou o soldado Freitas.
O preso foi encaminhado para a Delegacia Regional de Nanuque, no Vale do Mucuri, onde foi entregue aos cuidados da Polícia Civil.
(Estado de Minas)