Policial de Minas Gerais é baleado ao sair de festa rave em Guarapari

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Soldado foi rendido por assaltantes, informou a polícia. O militar segue internado no Hospital São Lucas, em Vitória.

Um soldado da Polícia Militar de Minas Gerais, de 23 anos, foi baleado durante uma tentativa de assalto, na saída de uma festa rave, na noite de domingo (14), na Praia Doce, em Guarapari, na Grande Vitória. A polícia informou que a vítima procurava a carteira que havia perdido, quando foi rendido por dois assaltantes e baleado. Nenhum suspeito foi encontrado. O militar segue internado no Hospital São Lucas, em Vitória.

Policiais do 10º Batalhão, de Guarapari relataram que o soldado saiu da festa com uma adolescente, de 15 anos, e, ao chegar ao carro dele, um Hyundai HB20, notou que havia perdido a carteira. O militar deixou a garota no veículo e voltou para a rave para procurar a carteira. Mas, ao chegar próximo à entrada da festa, foi rendido por dois assaltantes armados e baleado três vezes. Os assaltantes fugiram após efetuar os disparos.

A vítima foi atingida por um tiro na barriga e dois na perna. Ele foi socorrido por uma ambulância particular do evento e levado para a Unidade de Pronto Atendimento (Upa) de Guarapari. Em seguida, o PM foi transferido para o Hospital São Lucas, em Vitória.

O delegado Jefferson Wagner Gomes disse que os suspeitos usavam duas armas e a vítima não estava armado. “Eles estavam com uma pistola e um revólver, e o policial não estava armado. Não sabemos se ele reagiu. Havia uma multidão no local, mas ninguém ouviu os tiros, por causa do som da festa”, explicou.

Segurança

O delegado ressaltou que, durante o período em que a rave ocorreu, que foi das 8 às 23 horas, a polícia registrou um furto dentro da festa e três assaltos a mão armada do lado de fora do evento. Além disso, uma pessoa também foi detida por uso de drogas. Alguns participantes da rave criticaram a segurança da festa nas redes sociais. O caso será investigado pela Delegacia Patrimonial de Guarapari.

Sem autorização

A Prefeitura de Guarapari informou, em nota, que a festa não foi autorizada porque a organização do evento não cumpriu os itens de segurança. A prefeitura disse que a rave foi realizada por causa de uma liminar da Justiça – a liminar foi concedida por uma juíza do plantão judiciário de Itapemirim, que também respondia por Guarapari. Ela foi procurada pela reportagem e disse que só vai se manifestar após ser notificada e ter ciência do teor da liminar.

(Fonte: TV Gazeta / G1)

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