Restos mortais foram encontrados ao lado do veículo da tenente. Um delegado da Polícia Federal acompanha a retirada do corpo
[image src=”https://aconteceunovale.com.br/portal/wp-content/uploads/2014/11/cartaz_tenente_desaparecida.gif” width=”326″ height=”450″ lightbox=”yes” align=”left” float=”left”]A Polícia Militar Rodoviária encontrou o carro da tenente da Aeronáutica Mirian Márcia Rodrigues Tavares, de 42 anos, desaparecida desde maio deste ano, na tarde desta quarta-feira (12). Ao lado do veículo, que estava caído em uma ribanceira, na altura do KM 46 da BR-356, próximo à Serra de Itabirito, foi encontrada um corpo, em avançado estágio de decomposição, além de documentos em nome da tenente, segundo o Corpo de Bombeiros. Ainda de acordo com a corporação, a perícia vai confirmar se são os restos mortais da tenente.
Segundo a Polícia Civil, o delegado Thiago Saraiva, da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, está no local, acompanhado de um delegado da Polícia Federal e peritos.
O irmão de Mirian, Rique Tavares, está em Varginha, no Sul do Estado, e soube da informação por meio de uma amiga. Imediatamente, ele entrou em contato com a polícia, que confirmou que, além do documento de identidade da tenente e dos documentos do veículo, foram encontradas marcas de sangue no carro.
Um tio dele que mora em Itabirito foi ao local onde o corpo foi encontrado para acompanhar o trabalho do Corpo de Bombeiros. “Eu estou em Varginha e vou ter que ir para Belo Horizonte, mas não sei se vou hoje ou amanhã”, disse Tavares.
Ainda de acordo ele, sua irmã Beatriz está a caminho da casa da mãe para dar a notícia.
Entenda
No dia 3 de maio deste ano, Mirian saiu do apartamento, no Prado, deixando para trás roupas, objetos pessoais e celular. A mulher pegou apenas a carteira militar e a carteira de motorista. Ela deixou uma carta no imóvel em que, segundo a irmã Beatriz Rodrigues Tavares, escreveu que estava muito triste, mas não sabia o motivo. “Pensamos que ela pegaria a estrada para espairecer, como estava acostumada a fazer algumas vezes, e voltaria para casa, mas isso não aconteceu”, explicou Beatriz na época.
Além disso, conforme familiares, nos meses que antecederam o sumiço, a tenente apresentava um comportamento diferente. Na Páscoa, última vez que a militar esteve em Varginha para visitar os familiares, Beatriz notou que a irmã estava muito calada. Ela foi questionada se teria acontecido alguma coisa, mas disse que estava tudo bem. Mirian é uma pessoa muito reservada, e a família não tinha conhecimento de nenhum envolvimento amoroso da tenente. As informações são do Portal O Tempo Online.