O ferimento de uma cadela durante uma tentativa de defesa de um policial militar comove a população de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. Uma Organização Não Governamental da cidade e populares estão realizando uma campanha para tratar do animal que foi baleada na cabeça e está em período de amamentação, já que teve vários filhotinhos recentemente.
A cachorra foi baleada na tarde do dia 27 de junho (sexta-feira), na Rua Sessenta e Três, número 45, no Bairro Santa Clara.
(Foto: Divulgação / ONG Amemais)
De acordo com o boletim de ocorrências da Polícia Militar registrado as 15 horas e 29 minutos do mesmo dia, um 3º Sargento da corporação, identificado pelas iniciais M.N.N, relatou a uma guarnição que compareceu ao local que teria adentrado na rua a procura de um pedreiro, quando vários cães investiram contra ele.
Ainda de acordo com a PM, o militar relatou que tentou se desvencilhar dos cães, momento em que a cadela de cor branca, de grande porte, teria investido contra ele, sendo necessário efetuar um disparo de pistola calibre 380, de propriedade particular. O tiro acertou do lado esquerdo da cabeça do animal e alojou no pescoço.
Diante dos fatos, os proprietários confirmaram que a cadela estava solta no quintal. Eles foram orientados quanto à situação e o militar orientado quanto às demais providências.
Campanha para tratamento do animal
Após o ferimento, a ONG Amemais iniciou uma campanha pelas redes sociais para tratamento do ferimento. Uma postagem feita nesta segunda-feira já foi compartilhada mais de 700 vezes e recebe o apoio de centenas de internautas da cidade.
Ainda de acordo com a ONG, a cachorra, que tem o nome Shenna, foi levada a uma clínica veterinária para avaliação. A Dr. Lídia Hinkelmann, está cuidando da cadela, que talvez precisará passar por um procedimento cirúrgico para retirada do projétil que está alojado em seu corpo.
A ONG Amemais conta com a ajuda dos internautas para pagar o tratamento. Interessados em contribuir poderão entrar em contato pelos telefones: (33) 8853-3849 (Marialda) ou (33) 8851-0404 (Isvanova).
(Foto: Divulgação / ONG Amemais)