Asfaltamento entre Morro do Pilar e Santo Antônio está cada vez mais próximo de sair do papel

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O tão sonhado asfaltamento da estrada de terra que liga Morro do Pilar a Santo Antônio do Rio Abaixo não vai demorar a sair do papel. Segundo a prefeita Vilma Diniz – que assinou com o Governo de Minas há dois meses o protocolo de intenções para a realização das obras – o prazo estipulado pelo Estado para a conclusão da pavimentação é de cerca de dois anos.

O trecho tem pouco mais de 20 km e é usado por motoristas que passam por Morro do Pilar para ir, por exemplo, a Conceição do Mato Dentro. A obra faz parte do programa Caminhos de Minas, que prevê a pavimentação de mais de 7.700 km de rodovias em mais de 300 municípios. A empresa responsável pelo projeto de engenharia foi definida pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER) em agosto do ano passado. A licitação para a obra de fato deve sair nos próximos meses.

“A promessa é que dentro dos próximos dois anos teremos o asfalto que liga Morro do Pilar a Santo Antônio do Rio Abaixo”, disse Vilma. A prefeita morrense afirmou também que a presença da Manabi, mineradora que fará no município um dos maiores investimentos do estado, vai ajudar a obra sair mais rapidamente, já que uma das cavas da empresa ficará próximo à estrada que dá acesso a Santo Antônio. “Isso vai ser um fator determinante para que a obra aconteça dentro do menor tempo possível”, ressaltou.

Estrada que liga Morro do Pilar a Santo Antonio tem pouco mais de 20 km – Foto: Sérgio Santiago / DeFato

Morro do Pilar a Carmésia

Outro trecho que deve deixar de ser estrada de terra é o que liga Morro do Pilar a Carmésia, de cerca de 45 km. O asfaltamento será feito por meio de uma parceria público-privada entre a Manabi e o Governo do Estado. Não há, neste caso, previsão de início das obras – a mineradora ainda não começou efetivamente a implantar seu projeto na região.

O otimismo de Vilma tem como base o tamanho do investimento da mineradora e o bom relacionamento que a empresa tem com as autoridades estaduais. Por ser, ainda, uma cidade pequena, com poucos recursos e carente de estrutura, o complexo minerador vai demandar investimento pesado em infraestrutura e isso inclui fundamentalmente a melhoria das rodovias.

(DeFato Online)

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