Marli Andrade – INVEJA: A dor por não ser ou ter o que o outro é ou tem

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(Foto: Reprodução Google)

Psicólogos Sociais, atentos sobre os reflexos das interações dos seres humanos, apontam que dos sete pecados capitais, a inveja é aquele pecado que em nenhum momento proporciona, ao menos alguns minutinhos de prazer, como no caso da luxúria, gula, soberba…

A neurociência também comprova que a sensação de prazer é reduzida quando entende que o sucesso do outro é maior.

Sempre estou convidando os amigos para colocarem intensidade em seus sonhos, planos, desejos… justamente por causa desta força poderosa que mora em nossas mentes, chamada inconsciente, que vai influenciando em nossos pensamentos e análises, principalmente comparando nossas vidas com a vida alheia.

A mente vazia de planos induz à comparação; e é justamente esta comparação que vai formando (ou resgatando) aquele sentimento de inveja que causam dores terríveis, capazes de destruir a autoestima, os relacionamentos, as possibilidades e, a vida, por fim.

Afinal, a maior parte das pessoas conseguem identificar um olhar, uma gesto, uma postura, uma colocação invejosa e tomarem a decisão de se afastarem.

O sentimento de inveja que poderia levar a pessoa que muito observa a vida dos demais, a construir uma situação favorável para si, pode ter sua intensidade apenas no desejo de destruição ou impedimento que a outra seja bem sucedida. E desta forma, vai proporcionando o mal para si, para o outro e cada vez mais, ficando sozinha ou com o sentimento de vazio ainda maior, gerando mais inveja.

O que é novo neste debate é a confirmação de que a pessoa que sente inveja sofre. Imagina que dor perceber que um colega de trabalho ganha mais, ou que conseguiu uma promoção, ou ainda descobrir que aquela amiga conquistou o coração de uma pessoa que lhe dá muito carinho, ou que um conterrâneo obtêm êxito e visibilidade…

Mas, sinceramente, sofre porque quer. Sofre porque desconsidera tudo que tem, tudo que é e ocupa-se mais em pensar e preocupar-se com a vida alheia do que com a própria vida.

Cada ser humano é único, o que traz felicidade para um não necessariamente trará para outro. Se todos prestassem mais atenção em si mesmos, não iriam se expor ao ridículo de confirmar sua inferioridade, invejando o outro.

Vamos ocupar nossa mente com nossos planos, nossa gratidão pela vida, nossos desafios diários que vão nos transformando em pessoas mais fortes e o que é melhor, nem pensando que alguém possa estar nos “invejando”. Assim, estaremos escolhendo não sofrer e vivendo nossa vida com mais prazer. E àquele que sente inveja deste sucesso, vamos desejando que ele “se cure” desta dor que é abdicar de sua própria vida para “viver” ou tentar “viver” a nossa.

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