Segundo a emissora ‘CNN’, quatro mortes foram confirmadas. Embarcação com mais de 400 a bordo virou no litoral do país.
Ao menos quatro pessoas morreram, segundo a emissora “CNN” e 292 estão desaparecidas depois que uma balsa com 459 passageiros afundou, nesta quarta-feira, 16 de abril, na Coreia do Sul. Até agora, cerca de 160 pessoas foram resgatadas em uma operação que envolve 34 barcos e 18 helicópteros.
A balsa, com capacidade para 900 passageiros, transportava em sua maioria estudantes.
As vítimas seriam três homens – um deles um estudante – e uma mulher que integrava a tripulação.
Em um primeiro momento as autoridades anunciaram que 368 pessoas haviam sido resgatadas, mas depois retificaram a informação e confirmaram o resgate de apenas 164.
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A embarcação que teria se inclinado após raspar o casco no fundo do mar. Pelo menos 325 passageiros eram estudantes que saíram do porto de Incheon rumo à ilha de Jeju, um dos principais pontos turísticos do país asiático, conhecido como o “Havaí sul-coreano”. O sinal de socorro foi emitido às 9h no horário local (21h de Brasília de terça).
As operações de socorro envolvem 18 helicópteros e 34 navios, mercantes, militares e da guarda costeira. O acidente ocorreu a cerca de 20 km da ilha de Byungpoong.
Várias pessoas foram resgatadas por barcos de pesca e navios mercantes que estavam na região antes da chegada da guarda costeira.
Também participaram no resgate mergulhadores e forças especiais da marinha.
“Houve um grande choque e o ferry parou”, disse um passageiro por celular ao canal de televisão YTN. “O barco adernou e precisamos segurar em alguma coisa para não cair”.
A balsa, uma embarcação de 6.825 toneladas, zarpou do porto de Incheon na terça-feira à noite, mas começou a registrar problemas depois de percorrer 13 milhas (20 km), diante da ilha de Byungpoong.
As causas do acidente são desconhecidas, mas alguns sobreviventes afirmaram que a balsa parou de repente, como se tivesse encalhado, apesar das condições meteorológicas favoráveis.
Os pais dos alunos se reuniram na escola de Ansan à espera de notícias e tentavam obter notícias dos filhos.
O tráfego marítimo entre a Coreia do Sul e suas múltiplas ilhas é muito intenso e os acidentes são raros, mas em outubro de 1993 quase 300 pessoas morreram no naufrágio de uma balsa. (G1)