Em novembro de 2013, a Prefeitura Municipal de Capelinha, divulgou a data de realização do Capelinhense Ausente 2014. Na ocasião, o assessor de comunicação Tico Neves divulgou aos meios de comunicação da cidade que o evento seria realizado no período de 19 a 22 de junho.
Em janeiro, a Prefeitura, novamente através de seu assessor de comunicação, solicitou aos meios de comunicação da cidade a divulgação de uma enquete, onde solicitava ao público capelinhense a escolha de 4 atrações entre 14 bandas de repercussão nacional. Na época o Aconteceu no Vale divulgou a enquete, sendo vencida pelo sertanejo Gusttavo Lima, o baiano Tomate, o cantor Cristiano Araújo e a dupla Munhoz & Mariano. De acordo com 14200 leitores do Aconteceu no Vale que votaram na enquete, essas quatro atrações representa a escolha de 55,51% deles.
Pois bem, paralelo a isso, tramitava na Câmara de Vereadores da cidade, o projeto de lei 56/2013 de autoria dos vereadores Cleuber Luiz e Mazinho do Açougue. O projeto foi proposto pelos vereadores com o objetivo de regulamentar a realização do evento “Festa do Capelinhense Ausente”. (CLIQUE AQUI PARA SABER MAIS SOBRE O PROJETO).
No dia 17 de fevereiro de 2014, a Câmara de Vereadores de Capelinha aprovou o projeto por 9 votos a favor e 3 abstenções. No entanto, com base em um parecer elaborado pela assessoria jurídica da Prefeitura Municipal, o prefeito José Antônio Alves de Souza, vetou integralmente o projeto. Com o veto do prefeito, o projeto voltou para a Câmara Municipal, caberá aos vereadores manter o veto do prefeito ou então derrubá-lo.
A menos de três meses da data divulgada para realização do evento, nenhuma decisão foi tomada. A organização do evento depende do desfecho do projeto, se os vereadores derrubarem o veto, dificilmente uma produtora de eventos irá arriscar a produzir a festa devido às normas estabelecidas e o curto espaço de tempo. Se a câmara votar a favor do veto do prefeito, acredito que também será complicada a realização do evento, com grandes nomes conforme foi sugerido pela assessoria de comunicação da prefeitura, já que junho é uma época de muitos eventos e dificilmente encontrariam datas disponíveis nas agendas de artistas que estão na mídia.
Baseado nisso, o locutor Rogério Chaves prevê três caminhos possíveis para a realização do evento:
1º – Manter a data e não ter grandes atrações, porque dificilmente artistas que estão na mídia terão agenda disponível. Contratar artistas de menor expressão e realizar o evento com ingressos a preço popular.
2º – Manter a data da festa. Contratar artistas de menor expressão e realizar o evento com portões abertos.
3º – Adiar o evento para o segundo semestre e realizar o evento com grandes atrações como foi nos anos anteriores.
Em uma publicação sobre a festa em um grupo no Facebook, vários internautas emitiram opinião sobre o assunto. Para Ricardo Stéphano Filho, “Já que não tem como ter grandes nomes na data, em minha opinião deveria adiar a festa para a semana de feriado no mês de outubro e fazer uma festa na data divulgada com cantores menores e de portões abertos”.
A internauta Lumara Oliveira demonstrou indignação, “tudo indica que não teremos Festa do Capelinhense… Isso é um absurdo!!! Como um “bando” de incompetentes deixam isso acontecer? INDIGNADA!!!”
Já para Pétrison Rocha, a mudança do evento não seria uma boa ideia. “Segundo semestre fica difícil para quem mora fora comparecer, é até forçar a barra chamar de festa do Capelinhense Ausente”, desabafou o internauta.
Por enquanto essa é a situação de um dos maiores eventos da região. Vamos esperar os próximos capítulos dessa novela e aguardar quais decisões serão tomadas pela administração pública de Capelinha.