PCMG divulga novidades sobre homicídio de dentista

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu temporariamente, nesta quarta-feira (2/2/2022), dois homens, de 43 e 44 anos, suspeitos de envolvimento no homicídio de uma dentista, de 46, ocorrido no dia 25 de novembro do último ano, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A operação policial foi deflagrada nos bairros Jardim dos Comerciários, Califórnia e Piratininga, em Belo Horizonte. Além das prisões, a equipe da Delegacia Especializada de Homicídios em Ribeirão das Neves cumpriu mandados de busca e apreensão. Foram recolhidos os celulares dos suspeitos, que serão analisados no curso do inquérito policial.

Em dezembro do último ano, na primeira fase da operação, uma mulher de 42 anos, e o filho dela, de 22, também foram presos temporariamente pela PCMG.

O crime

A vítima, que trabalhava como cirurgiã-dentista na capital, foi tirada de seu apartamento e levada a Ribeirão das Neves, até uma estação de tratamento de esgoto desativada, onde foi morta por carbonização.

O carro dela foi abandonado no dia seguinte, na região central do município. A partir da análise de imagens de segurança desse local, a mulher e o filho, que trabalhava como pedreiro, foram identificados e presos.

Dos quatro investigados, três trabalhavam para a vítima como pedreiros e servente na construção de uma casa na propriedade rural dela, localizada em Itambé do Mato Dentro, próximo a Itabira.

Motivação

O delegado responsável pelo caso, Fábio Moraes Werneck Neto, ressalta que o inquérito policial não foi concluído e os presos na operação de hoje ainda serão interrogados. “Contudo, partimos da hipótese de que o crime possa ter sido motivado por desavenças negociais entre a vítima e os envolvidos”, adiantou.

Ainda de acordo com Werneck, há informações de que a vítima estaria insatisfeita com um dos investigados, que atuava como empreiteiro e subcontratava os demais trabalhadores. Ele pretendia transferir a função para outro dos suspeitos. “Estamos verificando também se houve desavenças em função de valores pagos na obra e possíveis cobranças de comprovantes de compras da vítima aos suspeitos, mas tudo está sob investigação”, pontuou o delegado.

Provas

Durante os trabalhos periciais, a Polícia Civil recolheu elementos que confirmaram a violação do cofre no apartamento da vítima, o que pode indicar também o crime de furto. Foram analisadas impressões digitais no imóvel, sendo compatíveis com a de um dos suspeitos preso na primeira fase da operação policial. A PCMG também irá confrontar as digitais da dupla presa hoje.

As investigações prosseguem.

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