PCMG indicia suspeito de matar casal de idosos e criança

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou o triplo homicídio de dois idosos, de 61 e 64 anos, e de uma criança, de 2, na zona rural de Gurinhatã, no Triângulo Mineiro. O crime ocorreu no dia 24 de novembro do último ano; e o suspeito, um homem de 39 anos, que permanece preso, foi indiciado por homicídio qualificado pelo motivo fútil, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rafael de Freitas Faria, com a conclusão das investigações, não houve dúvidas de que o investigado teria agido sozinho. Ele ainda destacou a crueldade com a qual os assassinatos foram cometidos. “A cena do crime impressionava, tamanha a crueldade com que os golpes de machado e faca foram desferidos nas três vítimas, chocando até mesmo os policiais mais experientes que ali se encontravam”, afirma.

Entenda o caso

Semanas antes do crime, o suspeito conduzia um veículo nas proximidades de Gurinhatã e acabou ficando sem gasolina. Ele, então, teria pedido combustível emprestado ao idoso, proprietário de uma fazenda na região, que o auxiliou. No dia 24 de novembro, a vítima o convidou a ir até a fazenda dela. O investigado alegou que, ao chegar ao local, a vítima o teria cobrado pelo combustível.

Segundo o delegado Rafael Faria, as agressões se iniciaram contra o idoso e, depois, o investigado imobilizou a criança e a mulher. “O idoso foi assassinado com vários golpes de machado. Em seguida, ele teria adentrado novamente na residência e, já com a mulher e a criança desacordadas, desferiu diversos golpes de machado e faca na idosa e, na sequência, retirou a vagina dela”, detalha. “Por último, o suspeito agrediu a criança com duas pancadas com o cabo de machado e, em seguida, degolou o pescoço dela”.

Confissão

O suspeito fugiu logo após o crime para Goiás. Após ser detido em Cachoeira Alta pela Polícia Militar daquele estado, ele foi encaminhado à Delegacia em São Simão (GO), onde foi ouvido.

Durante o depoimento, ele confessou, ainda, outro crime bárbaro também registrado naquele ano em Gurinhatã. Na ocasião, um corpo foi violado de uma sepultura e teve os órgãos genitais cortados.

O preso permanece à disposição da Justiça.

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