Suspeito de burlar sistema para receber 3ª dose de vacina contra Covid-19 pode ser preso

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação – proveniente de requisição do Ministério Público – para apurar representação da Secretaria de Saúde do município de Chácara, na Zona da Mata mineira, noticiando que teria detectado a revacinação de um usuário que teria, em tese, recebido três doses de vacinas contra Covid-19. Entre elas, duas do imunizante CoronaVac – no município de Juiz de Fora – e uma da vacina da Pfizer – em Chácara. Após trabalhos investigativos, um suspeito de 35 anos foi indiciado pela prática do crime de estelionato.

Conforme a titular da 4ª Delegacia, delegada Ione Barbosa, a Polícia Civil ouviu testemunhas que tomaram conhecimento dos fatos, assim como o suspeito, concluindo a apuração. “Esse tipo de conduta há obtenção de vantagem ilícita, pois a vacina é rara, cara e de propriedade do Poder Público, que adquiriu com a finalidade de imunizar a população, seguindo o Programa Nacional de Imunização”, explica, complementando que a configuração do crime de estelionato ocorre quando a pessoa – mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento – burla o sistema de vacinação e toma a terceira dose da vacina contra a Covid-19.

Ainda segundo a delegada, a pena prevista para o crime é de reclusão, de 1 a 5 anos, acrescida de 1/3 – por ser praticada contra o Poder Público -, além de multa.

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