A vacinação contra Covid-19 de pessoas com comorbidades deve começar em maio, segundo previsão do Ministério da Saúde. A estimativa da pasta é que existem 25 milhões de brasileiros com comorbidades ou deficiências, com idades entre 18 e 59 anos.
A pasta divulgou uma nota técnica na qual aponta quais serão as fases de imunização para os grupos de pessoas com doenças crônicas e quem deve ser imunizado nessas etapas.
Na fase 1, serão vacinadas pessoas com síndrome de Down, doença renal crônica em diálise, gestantes e puérperas com comorbidades, pessoas de 55 a 59 anos com comorbidades e pessoas com deficiência permanente, de 22 a 59 anos, cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Na fase 2, entram as pessoas com comorbidades de qualquer idade, pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC e gestantes e puérperas independentemente de terem comorbidades.
Veja a lista das comorbidade que fazem parte do grupo prioritário:
– Diabetes;
– Pneumonias crônicas graves: doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave, que envolva uso recorrente de corticoides e internação prévia por crise asmática;
– Hipertensão arterial resistente: hipertensos que utilizam três ou mais medicamentos contra o problema, em doses máximas, e mesmo assim não têm o quadro controlado, ou quem utiliza quatro ou mais remédios;
– Hipertensão arterial estágio três: pressão acima de 18×11;
– Hipertensão arterial estágios um e dois: pressão entre 14×9 e/ou 17,9×10,9 acompanhada por lesão em órgãos devido à pressão ou mais comorbidades;
– Insuficiência cardíaca;
– Pressão arterial pulmonar e cor pulmonale (aumento de parte do coração);
– Cardiopatia hipertensiva;
– Síndrome coronariana;
– Valvopatias;
– Miocardiopatias e pericardiopatias;
– Pessoas com aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
– Arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada;
– Cardiopatias congênitas no adulto: malformações do coração;
– Portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardiodesfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência);
– Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, ataque isquêmico transitório, demência vascular;
– Doença renal crônica: doença renal crônica estágio três ou mais e/ou síndrome nefrótica;
– Imunossuprimidos: pessoas que passaram por transplante de órgão ou de medula óssea; com HIV; com doenças reumáticas autoimunes com altas doses de medicação; com uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram quimioterapia ou radioterapia nos últimos seis meses; pessoas com neoplasias hematológicas;
– Hemoglobinopatias graves: doença falciforme e talassemia maior;
– Obesidade mórbida: pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior a 40;
– Síndrome de Down;
– Cirrose hepática: cirrose classe A, B ou C.
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