O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, se manifestou, na tarde deste domingo (4/4/2021), sobre ordem judicial que obriga municípios brasileiros a permitirem a realização presencial de missas e cultos em igrejas e templos. Por meio de um tuíte, o chefe do Executivo municipal afirmou que “ordem judicial se cumpre”, mas que já ingressou com recurso na Justiça.
Kalil havia proibido a realização presencial dos eventos em Belo Horizonte, mas foi intimado, nesta madrugada, pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), a cumprir “com máxima urgência” decisão que autoriza celebrações religiosas presenciais durante a pandemia.
Nesse sábado (3), Nunes Marques suspendeu os efeitos dos decretos municipais que proibiam a realização de cultos religiosos presenciais para evitar o aumento de casos de Covid-19.
A intimação de Alexandre Kalil ocorreu após o prefeito afirmar, também pelo Twitter, que não cumpriria a ordem do ministro do STF. “Em Belo Horizonte, acompanhamos o Plenário do Supremo Tribunal Federal. O que vale é o decreto do prefeito. Estão proibidos os cultos e missas presenciais”, escreveu na rede social.
Frente de Prefeitos
Também na tarde deste domingo (4), o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, utilizou as redes sociais para pedir ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, que se manifeste sobre o assunto.
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