A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está fiscalizando postos de combustíveis de Belo Horizonte, após receber denúncias de prática de preços abusivos. A ação da Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor (Decon) busca apurar irregularidades nos valores da gasolina ou do etanol pagos pelo consumidor final.
Um vídeo chegou a circular por aplicativos de mensagens onde um posto estaria, supostamente, vendendo o litro da gasolina a mais de R$ 8. Os policiais da Decon estiveram no local e constataram que a informação era falsa. Na realidade, ao não ter mais gasolina para vender, o empresário zerou o letreiro com o valor por litro.
Apreensão de notas
Neste sábado (27/2), mais de dez postos da capital foram fiscalizados. Nos locais em que foi apurada a alta do preço, a Polícia Civil apreendeu notas fiscais para análise; não houve aplicação de sanção administrativa, já que essa não é competência da PCMG.
Segundo a delegada Danúbia Soares, a fiscalização exercida pela Polícia Civil de Minas Gerais segue constante. “Comprovada a prática de crime contra o consumidor e crime contra a economia popular, a Delegacia de Defesa do Consumidor irá instaurar um procedimento com as providências legais cabíveis ao caso”, afirma.
Ações
Em outra ação em Belo Horizonte, a Patrulha Metropolitana Unificada de Apoio (Puma) da Polícia Civil constatou irregularidades no preço dos combustíveis em um posto no bairro Barro Preto. Um boletim de ocorrência foi registrado e encaminhado para a Delegacia Especializada em Defesa do Consumidor, que vai apurar os fatos.
Em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a PCMG também recebeu denúncias de reajuste ilegal no preço dos combustíveis, e fiscalizou 17 postos denunciados. Foram registrados boletins de ocorrência e três pessoas foram encaminhadas à delegacia, ouvidas e liberadas.
As ações da Polícia Civil continuam neste fim de semana. O balanço completo das fiscalizações será divulgado à imprensa na próxima segunda-feira (1/3).
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