Minas Gerais fechou o último ano com saldo de 32.717 postos formais de trabalho, resultado da admissão de 1.598.742 e do desligamento de 1.566.025 de trabalhadores, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgados nesta quinta-feira (28/1/2021).
Mesmo com as dificuldades impostas pela pandemia de covid-19, o Estado ficou em 4º lugar no ranking dos maiores saldos de geração de postos de trabalho, atrás apenas de Santa Catarina (53.050), Paraná (52.670 e Pará (32.789).
O bom desempenho no saldo de empregos em Minas Gerais foi puxado pelos setores da construção civil (25.248), indústria (12.763) e agropecuária (2.693).
Desempenho
Depois de uma queda acentuada nas ofertas de emprego, sobretudo nos meses de abril e maio devido à pandemia, Minas Gerais voltou a registrar saldos positivos de julho a novembro.
Em uma análise por setor no desempenho de dezembro/2020, comércio e serviços foram as áreas responsáveis pelos melhores resultados, com geração de 7.356 e 769 vagas de emprego e admissões, respectivamente.
Segundo a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Amanda Carvalho, esse cenário positivo pode se inverter neste início de ano, considerando os casos de contágio pelo novo coronavírus em muitos municípios mineiros, que tiveram de tornar mais rígidas as medidas de isolamento social.
“Com o início da vacinação no estado em janeiro e seu avanço ao longo do ano em todos os municípios mineiros, a Sedese espera que a retomada dos setores econômicos ocorra de forma crescente, trazendo para Minas Gerais um fechamento de 2021 com desempenho favorável na geração de postos de trabalho e ocupando as primeiras posições no ranking nacional de estados com melhores saldos”, enfatiza.
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