Minas Gerais vacinou 97,5% dos animais contra a febre aftosa, superando novamente a meta de cobertura acima de 90% em todo o rebanho. A segunda etapa da campanha envolveu cerca de 300 mil pecuaristas que imunizaram 9,8 milhões de bovinos e bubalinos com idade entre zero e 24 meses. A vacinação foi realizada no mês passado em todo o estado e o produtor rural pôde comprová-la até 10/12. Preservar a sanidade do rebanho e manter o compromisso com o agronegócio mineiro estão entre os objetivos da ação.
Médico veterinário do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e coordenador estadual do Programa de Vigilância da Febre Aftosa, Natanael Lamas Dias, reforça que o alto índice alcançado mostra o cuidado do produtor mineiro com seu rebanho. “A imunização mantém a sanidade dos animais e o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação, obtido pelo estado junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O status sanitário favorece o agronegócio e o acesso a mercados internacionais”, lembra.
O pecuarista declarou a vacinação dos animais usando o formato eletrônico disponibilizado em www.ima.mg.gov.br e no Portal de Serviços do Produtor. Uma outra opção foi o envio da declaração para o e-mail do escritório do IMA correspondente. Nos municípios em que as unidades estiveram abertas as declarações puderam ser realizadas de forma presencial.
Vacinação em 2021
Minas Gerais continuará tendo vacinação contra a febre aftosa em 2021. Em razão da pandemia, a retirada da imunização prevista para o próximo ano foi revista pela equipe gestora do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Os estados que compõem o bloco IV do PNEFA e que buscam o novo status sanitário são, além de Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
“O principal objetivo do plano estratégico é criar e manter condições sustentáveis para garantir que o país permaneça livre da febre aftosa. Com o almejado status sanitário, ampliam-se as zonas livres de febre aftosa sem vacinação e o acesso a novos mercados. Minas Gerais precisa demonstrar cada vez mais eficácia em seu processo de vigilância da doença e no atendimento aos requisitos sanitários acordados com seus parceiros comerciais”, explica o coordenador da iniciativa.
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