Reabertura das atividades turísticas tem acontecido de forma gradual e com fiscalização, visando impulsionar o turismo local seguindo as normas preventivas
Com o intuito de impulsionar o turismo local e do estado de Pernambuco, Porto de Galinhas e a região metropolitana de Recife retornaram as atividades turística no final de junho de forma gradual e prezando pelo cumprimentos das medidas de prevenção, distanciamento e higiene – com orla liberada apenas para atividades esportivas individuais e horário pré-estabelecido das 4h às 12h. Contudo, nesta primeira etapa de reabertura, os comércios de barracas e ambulantes, além da permanência nas praias com cadeiras, caixas térmicas e banho de mar estavam proibidos.
Após muitos protestos para o retorno das atividades comerciais nas praias, o Governo do Estado de Pernambuco anunciou a retomada dos comércios. Apenas no Recife, são 1.165 trabalhadores da faixa de areia cadastrados na prefeitura que foram atingidos pela falta de trabalho nas praias cerca de cinco meses. A medida, no entanto, seguiu o retorno gradual do plano de flexibilização do estado – fazendo parte da oitava etapa. Para que o retorno acontecesse seguindo os protocolos de segurança, foi estabelecido um distanciamento das barracas e a exigência do uso de máscaras e álcool em gel.
Com a flexibilização acontecendo de maneira progressiva e a movimentação nas praias volte a acontecer, a tendência é que o turismo se reaqueça aos poucos também, além dos visitantes locais, fazendo com que a busca por passagem para Recife cresça.
Fiscalização redobrada
Com o retorno dos comércios nas praias, que ocorreu no final de agosto, a Prefeitura do Recife estruturou uma operação envolvendo mais de 100 profissionais de diversos órgãos e secretarias com o objetivo de fiscalizar os comerciantes e instruir a população. Para que os frequentadores das praias também sigam as medidas, serão distribuídas mais de mil máscaras pela orla.
De acordo com o comandante da Guarda Civil da cidade, Marcílio Domingos, a ideia é que seja observado se os barraqueiros e clientes estão cumprimento as medidas recomendadas de segurança e proteção. “Nós vamos observar as quantidades de mesas, o distanciamento entre elas, a quantidade de pessoas nas mesas que só pode ser até 10. E o cumprimento em relação ao uso da máscara e álcool em gel pelos ambulantes que estão aí servindo aos usuários da faixa de areia”, detalhou Domingos.
Ana Paula Vilaça, secretária de Turismo, Esportes e Lazer do Recife, afirmou que todas as regras precisam ser respeitadas e, caso algum comerciante as descumpra, poderá perder a licença. “A gente vai fazer esse trabalho de orientação, de explicar, de pedir o apoio, tanto do comerciante quando da população. E aquele comerciante que não respeitar as regras pode ter o seu cadastro de funcionamento suspenso”, disse Vilaça.