O lançamento de um balão meteorológico marcou o início simbólico das atividades científicas na nova Estação Antártica Comandante Ferraz, reinaugurada nessa quarta-feira. O balão vai coletar dados atmosféricos da região Antártica.
A base brasileira foi criada em 1984, mas em 2012 foi atingida por um incêndio de grandes proporções e 70% das suas instalações foram destruídas. Ao longo dos últimos anos, o Governo Federal investiu cerca de US$ 100 milhões na reconstrução da estação, que recebeu 17 laboratórios e equipamentos avançados. Na nova base, pesquisadores vão realizar estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e paleontologia.
O novo prédio, que fica na ilha Rei George, na Baía do Almirantado, foi erguido ao lado da atual base, que tem estrutura provisória. A estação tem uma área de 4,5 mil metros quadrados e poderá hospedar 64 pessoas, segundo a Marinha. O novo centro de pesquisas vai contar com 17 laboratórios. No local, pesquisadores vão realizar estudos nas áreas de biologia, oceanografia, glaciologia, meteorologia e antropologia.
O Brasil faz parte de um seleto grupo de 29 países que têm estações científicas na Antártica. Essa presença é muito importante porque, de acordo com o Tratado Antártico, só quem desenvolve pesquisas na região poderá definir o futuro do continente gelado.
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