O perito do Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) Higgor Gonçalves Dornelas embarcou no sábado (03) para Porto Alegre (RS), onde passará por um curso de especialização para operar o equipamento Illumina. Dornelas levou 52 amostras para análise de DNA das vítimas do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho.
O treinamento tem duração de uma semana e a previsão é que, ao retornar, o perito traga o maior número possível de amostras analisadas. O principal objetivo é acelerar o processo de identificação. O material foi levado, com apoio da Coordenação Aerotática (CAT) da PCMG, garantindo a cadeia de custódia. “O treinamento será realizado em Porto Alegre e Belo Horizonte. Esperamos ter resultados positivos de identificação a fim de aliviar a dor das famílias”, disse o perito.
De acordo com o Superintendente da SPTC, Médico-Legista Thales Bittencourt de Barcelos, o Ilumina é um equipamento mais sensível na análise do material genético, até o presente momento, foram consideradas inviáveis com a tecnologia disponível. ¿Com isso, a tecnologia vem para aumentar a sensibilidade e definir o destino de, hoje, 52 amostras de material acondicionado no Instituto Médico-Legal (IML) e no Instituto de Criminalística¿, explicou Barcelos.
O Superintendente da SPTC explicou que, além das 52, “outras amostras tendem a ser elegíveis para o uso do Ilumina. Por isso, é importante que, além de levar para lá e processar essas amostras que aguardam o equipamento Illumina, a Polícia Civil tenha o equipamento”, destacou Barcelos. A ferramenta irá auxiliar a identificação de 8% dos indivíduos, visto que 92% já foram identificados. A previsão é de que o equipamento comece a operar entre sete e dez dias, sendo o prazo para efetivo funcionamento com treinamento completo da equipe entre 30 e 40 dias.
Foto: Divulgação/PCMG
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(Fonte: PCMG)