Procon Assembleia alerta contra golpes via redes sociais

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Aplicativos de redes sociais (Facebook, Instagram etc.) e de comunicação instantânea (WhatsApp, Telegram etc.), além do e-mail, são ferramentas que, apesar de práticas, devem ser usadas com cautela. É o que recomenda o Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De acordo com o órgão, é cada vez maior o número de golpes em que os criminosos utilizam esses aplicativos para vender produtos fictícios ou obter informações confidenciais, provocando grandes prejuízos financeiros às vítimas.






Uma das práticas mais comuns é a propaganda falsa. Os golpistas enviam uma mensagem anunciando algum produto a preço bem abaixo do praticado no mercado, atraindo a atenção do consumidor. A mensagem vem com um link que, se for acessado, remete a uma página falsa na internet. Ali a vítima acredita fazer a compra do produto e, inocentemente, fornece dados pessoais, número de cartão de crédito e outras informações. Pode acontecer também de ela receber um boleto bancário e efetuar o pagamento. A pessoa só vai se dar conta de que caiu em um golpe quando, depois de esperar vários dias pelo produto, tentar entrar em contato com o fornecedor e não conseguir.

A variedade de armadilhas é enorme. Confira alguns exemplos:

– Oferta de produtos para acabar com a impotência sexual e curar todo tipo de doença;

– Pacotes “imperdíveis” de viagens, planos de telefonia, TV por assinatura e internet;

– Empréstimos a juros baixos e propostas de redução de dívidas;

– Avisos de problemas “urgentes” com sua conta bancária;

– Anúncios com sorteios gratuitos de grandes prêmios.

Nenhum órgão de defesa do consumidor tem como atuar em casos como esses, simplesmente porque o “fornecedor” não tem endereço, telefone ou qualquer outra forma de contato possível. O Procon da Assembleia orienta as vítimas desses golpes a procurarem uma delegacia de polícia e registrarem um boletim de ocorrência.

Como se prevenir – A melhor atitude é a prevenção. “Desconfie das ofertas mirabolantes que chegam por e-mail, mensagens ou anúncios nas redes sociais”, ensina o coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa. “A vontade de fazer um ótimo negócio pode transformar o consumidor em presa fácil para golpistas virtuais”, afirma. Para evitar problemas quando receber mensagens desse tipo, Barbosa orienta que não se deve acessar o link oferecido pelo anúncio ou pela mensagem.

“A pessoa deve copiar à mão o endereço eletrônico do fornecedor em um papel e depois digitá-lo, ela própria, na barra do navegador de internet”, diz o coordenador. Isso porque, nos golpes, o link geralmente remete a um site falso de uma empresa conhecida. Em caso de mensagens supostamente enviada por bancos, o cuidado deve ser redobrado, porque informar dados bancários e senhas em um site falso pode representar um rombo imediato na conta.

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(Fonte: ALMG)

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