Governo de Minas vai emitir carteiras de identidade gratuitas em Brumadinho

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O Governo de Minas, por meio da Polícia Civil de Minas Gerais, vai emitir gratuitamente carteiras de identidade para os atingidos pelo rompimento da Barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho. O atendimento vai ser realizado nesta terça-feira (5/2), no Parque das Cachoeiras, a partir das 8h30.






A Vale fará contato com as pessoas para agendar o horário e também vai disponibilizar um fotógrafo no local para fazer as fotografias dos interessados. Serão necessárias duas fotos 3×4, além da certidão de nascimento ou casamento original. Ao todo, vão ser distribuídas 200 senhas à população.

A entrega do documento ocorrerá sete dias após a emissão, na Delegacia de Polícia Civil de Brumadinho.

Identificação das vítimas

A Polícia Civil também trabalha no processo de identificação das vítimas do rompimento da barragem. Para isso, foi montado em Brumadinho um posto técnico, que faz a pré-análise dos corpos resgatados.

No local, restrito aos profissionais envolvidos, é preenchido um formulário e, em seguida, é feito o transporte para o Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte, responsável pelos demais exames e encaminhamentos até a liberação para as famílias.

Participam do trabalho no posto peritos da Polícia Civil de Minas Gerais, da Polícia Federal e da Polícia Científica do Paraná.

Perícia na área da barragem

Outra ação a cargo da Polícia Civil abrange o levantamento de evidências de danos causados pelo rompimento da barragem. “Uma das frentes de trabalho está relacionada ao levantamento de evidências dos danos à fauna e à flora, dos aspectos relacionados à poluição hídrica e dos solos e o levantamento das alterações dos aspectos ecológicos e econômicos da área”, esclarece, em vídeo, o perito criminal da Polícia Civil, Rodrigo Alves.

Durante o trabalho, são coletadas amostras ambientais diversas. Esse procedimento visa à realização de análises para identificar e quantificar possíveis contaminantes. Os seus níveis identificados podem ser comparados com os limites máximos definidos pela legislação e os resultados também podem ser usados para estabelecer relações com efeitos negativos aos organismos vivos.

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(Fonte: Agência Minas)

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