Candidatos pagavam até R$ 30 mil por vaga em universidades

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Uma operação da Polícia Civil em 17 cidades de dois estados resultou na prisão de 21 pessoas, nesta terça-feira (3). As investigações começaram há 8 meses, em uma universidade particular de Caratinga, no Leste de Minas Gerais. A denúncia era de que vagas para o curso de medicina eram vendidas.


Cerca de R$ 300 mil e U$ 25 mil foram apreendidos pela Polícia Civil (Foto: Reprodução/Inter TV)

A Polícia Civil descobriu que o esquema também acontecia em outras dez instituições de ensino no estado e no Rio de Janeiro. A fraude era durante o vestibular, por meio de um aparelho de celular e um ponto eletrônico, os candidatos recebiam o gabarito da prova.


Além de Caratinga, houve prisões também em Valadares e Ipatinga, no Leste do Estado. (Foto: Reprodução/Inter TV)

Para conseguir uma vaga no curso de medicina, os candidatos pagavam entre R$ 30 mil e R$ 10 mil aos chefes da quadrilha. A Polícia Civil investiga agora se as instituições de ensino participaram do esquema.

“As prisões e apreensões fecham uma etapa importante da investigação, mas o trabalho não termina aqui. Pelo contrário, vamos aprofundar os levantamentos a fim de solidificar ainda mais a nossa convicção de que desvendamos um esquema criminoso altamente rentável e que permitia a entrada de profissionais despreparados no mercado da medicina”, explicou o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária, delegado Jeferson Botelho, que supervisionou a operação.

Prisões

Além de Caratinga, houve prisões também em Governador Valadares e Ipatinga, no Leste do Estado. Os policiais também cumpriram mandados de prisão no interior do Rio de Janeiro.


Policiais também cumpriram mandados de prisão no interior do Rio. (Foto: Reprodução/Inter TV)

Ao todo, 21 foram presas. Entre elas, estudantes de medicina, empresários e médicos. Com um dos suspeitos, foram encontrados R$ 300 mil e U$ 25 mil, além de celulares, computadores e máquinas fotográficas.

Um levantamento vai ser feito para saber quantas pessoas teriam sido beneficiadas pelo esquema. Em alguns casos, os ingressos do curso faziam a prova sem o auxílio de equipamentos eletrônicos.

Via G1

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