Um monitor de artes, de 28 anos, foi preso por agentes da Polícia Militar na noite dessa quarta-feira (05/12/2018) depois de ter estuprado um menino, de 9, para quem dava aulas na escola Vila da Fazendinha, no Bairro São Lucas, Região Centro Sul.
De acordo com o boletim de ocorrência, o monitor afirmou ter usado entorpecentes, sem especificar a substância, e ter ido à escola. Ele alega ter cometido o crime, que ocorreu na última sexta-feira (30), por estar triste com o término do último relacionamento dele.
Aos militares, o monitor confirmou as acusações e disse que, após o fim da aula, segurou a criança pela mão, perguntou para o aluno “se ele era homossexual”, trancou a porta da sala e cometeu o abuso.
Logo após o crime, a Polícia Militar foi informada sobre a situação e contactou familiares do monitor. Uma guarnição foi designada na última sexta-feira para tentar encontrá-lo. Com receio de ser preso, ele dormiu na rua por alguns dias.
Ainda segundo o boletim de ocorrência, poucos dias depois, o monitor foi até a casa do ex-namorado, disse que estava sendo procurado por “ter perguntado se um aluno era homossexual” e pediu abrigo para ele, onde ficou até essa quarta-feira.
Por volta das 15h de ontem, agentes da PM tiveram a informação de que o suspeito estaria à noite na região Central de Belo Horizonte. Militares montaram uma operação e o prenderam na Praça da Estação.
Ele estava acompanhado do ex-namorado, que não sabia das acusações. O monitor foi detido e encaminhado para a Delegacia Especializada de Crimes contra a Mulher, Idoso e Criança. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, o suspeito teve sua prisãoo ratificada pelo cirme de estupro de vulnerável e ja foi encaminhado ao sistema prisonal, onde já se encontra à disposuição da Justiça. “As investigações se encontram em andamento para completa apuração dos fatos”, divulgou a corporação.
Mais cedo, a Polícia Militar informou queo o homem seria um profesor da escola. No entanto, por meio de nota, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) informou que, na verdade, ele seria um monitor contratado para um programa específico. Segundo a Semed, ele foi demitido logo após o crime.
“A criança e a família estão sendo acompanhadas pela escola. A criança também já está recebendo acompanhamento de órgãos especializados em defesa da criança e do adolescente vítimas de violações.”, completou.
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(Fonte: Estado de Minas)