Além de IPTU, IPVA, escola dos filhos e outras dívidas típicas do começo do ano, o consumidor pode começar 2014 com a conta de luz mais alta. Começam a valer no primeiro mês de 2014, com cobrança em fevereiro, as bandeiras tarifárias, que vão refletir o repasse ao consumidor do custo da energia térmica mais cara usada pelo Sistema Interligado Nacional.
Considerando o atual nível dos reservatórios, o histórico de chuvas e a projeção de acionamento de termelétricas, a sinalização é de que, em janeiro, estará em vigor a bandeira vermelha, que representará um acréscimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
O consumo mensal de energia de uma família de classe média gira em torno de 300 quilowatts-hora. Caso a bandeira vermelha esteja hasteada, o aumento na fatura será de R$ 9.
São três cores de bandeiras. Quando a bandeira verde é acionada, significa que as condições para geração de energia hidrelétrica estão favoráveis. Ou seja, não haverá acionamento de térmicas e, portanto, a conta de luz não sofrerá alterações. A cor amarela aponta que houve acionamento parcial de térmicas. Nesse caso, para cada 100 quilowatts-hora utilizados, o consumidor pagará R$ 1,50. Já a bandeira vermelha, mais cara, indica que a situação é crítica. Hoje, no início da estação chuvosa, as termelétricas estão injetando no sistema interligado cerca de 10 mil megawatts (MW) de uma potência instalada de 14 mil MW. “Tudo indica que as bandeiras serão vermelhas no início do ano”, afirma o diretor da comercializadora de eletricidade Enecel Energia, com sede em BH, Raimundo Batista.
Fonte: Hoje em Dia