Na busca de uma constante melhoria em aspectos estratégicos para Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), realizou nesta segunda-feira (11) a primeira rodada da Oficina de Trabalho para elaboração da proposta do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (PCTI-NE). Minas está inserida nas discussões pelo fato de ter municípios que integram a área da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Com o foco no desenvolvimento das bases de um plano de Ciência, Tecnologia e Inovação, inserido em um contexto global e visando ao desenvolvimento sustentável do Nordeste, a reunião serviu para delinear um conjunto de ações que possibilitem desenvolver o sistema regional de CT&I em apoio ao desenvolvimento da região nordeste.
O secretário interino de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Evaldo Vilela, destacou as diversas ações do Governo de Minas para o desenvolvimento da região e a criação de uma plataforma de ciência, tecnologia e informação pelo CGEE, que irão ajudar a focar ações prioritárias. “A partir deste encontro, será gerado um documento para apontar as reais necessidades para desenvolver a região a partir da economia do conhecimento. Representantes de projetos da Sectes, atuantes na região, estão aqui reunidos para discutir e planejar ações que integrem a metodologia de desenvolvimento do governo federal”, comentou.
A reunião contou com a apresentação das metas pretendidas, como os objetivos estabelecidos, os alvos, pontos de chegada, a maneira de alcançar esses objetivos e os tipos de iniciativas que farão tal plano acontecer. Os participantes presentes —representantes do MCTI, da Sectes e universidades e institutos federais de ensino —foram divididos em três grupos, liderados por consultores e assessores da CGEE para confeccionar documentos que supram tais metas.
Segundo o diretor supervisor da CGEE, Antônio Carlos Galvão, a construção desse plano é de grande importância para o país. “É muito importante que a ciência e a tecnologia sejam bem construídas com os atores regionais. A gente imagina que ao sair do horizonte de cada estado, consiga acessar um plano mais plural”, ressalta.
Ao final do encontro, os grupos de trabalho expuseram projetos e ações propostas e o que se deve fazer para desenvolver o setor tecnológico na região. A atração de empresas de bases tecnológicas e a aproximação de empresas e governo com a área acadêmica, por meio da criação de um parque tecnológico, foram um dos meios mais citados. Isso seria um fator central para valorizar o setor e uma cadeia de empreendimentos já existentes, como o artesanato, extração de mármore, a produção de cachaça, entre outros.
Para Antônio Carlos Galvão, a partir do que foi apresentado, é necessário adensar as cadeias produtivas para desenvolver e construir bases mais sólidas na região. “Saio daqui muito satisfeito com o que foi discutido e apresentado, um material muito rico. Certamente isso vai contribuir muito para a criação do planejamento e de políticas públicas para o desenvolvimento da região”, finaliza.
Fonte: Agência Minas