Identificadas as vítimas do grave acidente com ônibus em BH

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As cinco vítimas do grave acidente com o ônibus da linha 305 (Estação Diamante/Mangueiras) já estão identificadas. Além do motorista Márcio João de Carvalho, de 59 anos, morreram Maria do Carmo Pereira dos Santos, de 73, Dayse de Fátima Josino Trindade, de 56, Naiara Dias Martins, de 30, e Thaís Soares Morais, de 25. Os nomes foram revelados nesta quarta-feira (14/02/2018).

O Instituto Médico Legal (IML) já liberou os corpos. Maria do Carmo será velada no velório do Chiquito, no Bairro Tirol. O enterro está marcado para 16h, no cemitério Canal, em Ibirité. Já o corpo da pastora Deise de Fátima será velado na casa dela, na Vila Pinho. O sepultamento está previsto para 16h, no cemitério da Paz.

O corpo da enfermeira Nayara Dias é velado no Barreiro. O enterro está marcado para 17h, no cemitério da Paz. Já o corpo do motorista Márcio João de Carvalho será velado e sepultado no município de Belo Vale, Região Central de Minas.

Ainda não há informações sobre o velório e sepultamento de Thaís Soares Moreira, última vítima a ser identificada.

O acidente grave aconteceu na noite dessa terça-feira, no Bairro Mangueiras, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. O motorista perdeu o controle da direção, desceu uma ladeira e caiu em um córrego.

Além dos cinco mortos, dezoito pessoas ficaram feridas, sendo quatro em estado grave. Elas estão internadas em três hospitais: Pronto-Socorro João XXIII, Risoleta Neves e Odilon Behrens.

Acidente aconteceu no início da noite desta terça-feira (Foto: Reprodução/Itatiaia)

Ônibus sem freios

Uma passageira que estava no ônibus relatou que o motorista Márcio João de Carvalho avisou que o veículo perdeu o freio. Jeane da Silva Coelho, 27 anos, teve ferimentos leves e recebeu alta médica do Pronto-Socorro João XXIII na manhã desta quarta-feira.

A jovem disse que uma mulher deu sinal para descer, mas o motorista não parou. A passageira então reclamou e o motorista respondeu que o ônibus estava sem freio. Nesse momento, Jeane conta que muitos passageiros entraram em desespero, levantaram e tentaram, sem sucesso, abrir as janelas.

“Quando eu vi que faltava bem pouco (para cair no córrego), sentei, fechei meus olhos, orei a Deus, clamei mesmo. Na hora que abrir os olhos o ônibus estava por cima do córrego e as pessoas do lado de fora esmurrando a porta e tentando abrir. Só lembro que o motorista estava de costa, sem reação”, contou a jovem, que saiu andando do hospital, apenas com um corte na testa.

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(Fonte: Rádio Itatiaia)

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