Delegados, investigadores e advogados são presos em operação do MPMG

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Uberlândia e com o apoio das unidades do Gaeco de Patos de Minas, Pouso Alegre e Uberaba, deflagrou nesta terça-feira, 19 de dezembro de 2017, a operação Fênix, que abrangeu 12 cidades dos estados de Minas Gerais, Paraná e Mato Grosso.

Foram cumpridos 200 mandados de prisão preventiva expedidos contra 136 pessoas (contra alguns investigados há registro de mais de um mandado), 121 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva, nas cidades de Uberlândia, Uberaba, Araguari, Patos de Minas, Patrocínio, Monte Alegre de Minas, Passos, Pouso Alegre, Araxá e Belo Horizonte, todas no estado de Minas Gerais, além de Cascavel (PR) e Cuiabá (MT).

Entre as 136 pessoas investigadas que tiveram prisões preventivas decretadas estão 10 delegados de Polícia Civil, sendo três chefes de departamento e uma delegada regional, dois escrivães, 45 investigadores e sete advogados.

As Delegacias Regionais de Polícia Civil de Uberlândia (MG) e Araguari (MG) foram objeto de buscas, que contaram com o apoio da Receita Estadual de Minas Gerais.

No total, foram oferecidas 29 denúncias, duas cautelares de requerimento de decretação de prisões preventivas e três cautelares de requerimentos diversos (busca e apreensão e conduções coercitivas).

Participaram da operação sete promotores de Justiça, três auditores da Receita Estadual, 500 policiais militares e 150 policiais rodoviários federais, tendo sido utilizadas duas aeronaves e 150 viaturas.

Fênix é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.

A PRF também participou da megaoperação (Foto: Divulgação/PRF Brasil)

Três operações em uma

A operação Fênix compreende três operações distintas: Alibabá, Ouroboros e Efésios.

A operação Alibabá é decorrente da operação Zeus, deflagrada pela Polícia Civil de Minas Gerais em setembro de 2015. As investigações levaram à proposição de duas denúncias, nas quais são imputadas as práticas dos seguintes crimes: associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes, associação criminosa, obstrução de justiça, receptação, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, fraude processual, corrupção passiva, corrupção ativa.

A operação Ouroboros, por sua vez, corresponde à segunda fase da operação 100 Anos de Perdão. Ela resultou no oferecimento de sete denúncias em que são imputadas as seguintes infrações penais: roubo agravado (emprego de arma, concurso de pessoas e restrição da liberdade das vítimas), organização criminosa, associação para o tráfico de drogas, tráfico ilícito de entorpecentes, falsidade ideológica e porte e comércio ilegais de armas de fogo.

Já a operação Efésios decorre de acordos de colaboração premiada firmados pelo Gaeco de Uberlândia. Ela contempla 19 denúncias em que são imputados os seguintes delitos: organização criminosa, associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva, tráfico ilícito de entorpecentes, porte e posse ilegal de arma de fogo, falsidade ideológica, estelionato, receptação qualificada, falso testemunho e prevaricação.

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(Fonte: Gaeco Uberlândia/MPMG)

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