Homem que matou jovem em Minas após combinar carona pelo WhatsApp é agredido por outros detentos

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O homem que confessou ter roubado e matado a jovem Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, depois de combinar com ela uma carona pelo WhatsApp, foi agredido na noite desta sexta-feira (03/11/2017) por outros detentos. Ele está preso desde a manhã de ontem em um presídio de Frutal, no Triângulo Mineiro.

Jonathan Pereira do Prado, de 33 anos, sofreu um corte no supercílio e foi atendido pela enfermeira da unidade. Em seguida, foi separado dos colegas. Segundo a imprensa local, outro acusado pelo crime, suspeito de receptação, Daniel Teodoro da Silva, de 24 anos, também foi agredido. O motivo seria que os detentos não aceitam a presença da dupla no presídio. Presos de outras penitenciárias na região ameaçaram fazer uma rebelião caso a dupla seja transferida.

A direção-geral do presídio de Frutal instaurou um procedimento administrativo para apurar as circunstâncias e responsabilidades pelo ocorrido. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Administração Prisional, após serem identificados, os agressores passarão pela comissão disciplinar e sofrerão sanções administrativas.

Autor foi agredido por outros detentos (Foto: Samir Alouan/97 FM/Pontal Online)

O crime

Ainda na sexta-feira, Jonathan confessou à polícia ter matado Kelly Cadamuro e ter deixado o corpo da jovem em um córrego, na zona rural de Frutal. Ele foi preso no estado de São Paulo e levado para o plantão da Polícia Civil em Frutal, onde informou aos policiais que teve a ideia de roubar o carro da jovem ao ver o anúncio da carona.

Inicialmente, o autor do crime disse que iria com a namorada, mas na hora do encontro para a viagem disse que ela tinha desistido e insistiu para ir sozinho. Ainda segundo a assessoria da Polícia Civil, no meio do caminho, ele pediu que Kelly parasse o carro para que ele pudesse urinar, momento em que anunciou o roubo.

O assassino alegou aos policiais que matou a jovem e jogou o corpo no rio. Segundo a Polícia Militar, ela estava seminua, com a cabeça mergulhada em um córrego. A calça que usava foi achada a três quilômetros do local. A perícia vai indicar se ela sofreu violência sexual.

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(Fonte: Estado de Minas)

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