Caminhoneiros liberam rodovias em Minas Gerais

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Caminhoneiros fizeram manifestações nesta quinta-feira (03/08/2017) em rodovias de Minas Gerais. Foi o terceiro dia de protesto contra a alta de impostos sobre os combustíveis. A categoria começou a se manifestar na terça-feira (1º).

Por volta das 19h, todos os protestos em rodovias haviam terminado, segundo a PRF. Veja os trechos onde ocorreram manifestações:

– Km 466 da BR-040, em Sete Lagoas, na Região Central – liberada

– Km 695 da BR-040, em Barbacena, na Região da Zona da Mata – trânsito liberado

– Km 602 da BR-040, em Congonhas, na Região Central – trânsito liberado nos dois sentidos, mas com registro de congestionamento

– Km 634 da BR-040, em Conselheiro Lafaiete, na Região Central – trânsito fechado para veículos de carga.

– Km 807 da BR-040, em Matias Barbosa, na Região da Zona da Mata – pista liberada

– Km 513 da Rodovia Fernão Dias (BR-381), em Igarapé, na Grande BH – pista liberada na faixa da esquerda nos dois sentidos. Há grande retenção na região, principalmente no sentido São Paulo

– Km 757 da Rodovia Fernão Dias (BR-381), em Três Corações, sul de Minas – liberada.

– Km 480 da BR-365, em Patrocínio, na Região do Alto Paranaíba – totalmente liberada.

No dia 20 de julho, o governo anunciou um decreto aumentando a alíquota do PIS e Cofins sobre os combustíveis. A tributação sobre a gasolina subiu R$ 0,41 por litro; a do diesel, R$ 0,21; e a do etanol, R$ 0,20 por litro.

Transportadores de combustíveis

De acordo com o Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG), a paralisação, por tempo indeterminado, é em protesto contra o aumento do PIS/Cofins sobre os combustíveis, decretado recentemente pelo governo federal.

“Assim como nos demais segmentos, entre os transportadores de combustíveis e de derivados petróleo o sentimento é de indignação com relação ao descaso com que o setor vem sendo tratado pelos governantes. Os transportadores não suportam mais os altos custos dos insumos que incidem sobre o frete, principalmente do diesel. Portanto, a adesão à paralisação deve ser total”, avalia o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes.

Para ele, o decreto representa para os transportadores de combustíveis e de derivados de petróleo mais um duro golpe. Gomes disse que em reunião com representantes dos transportadores de todo o Brasil, chegou-se à conclusão de que a paralisação nacional é a saída que restou aos transportadores, de todos os segmentos, para pressionar o governo a revogar a medida.

Decreto

O decreto que aumentou a alíquota do PIS e Cofins chegou a ser suspenso por decisão de um juiz da 20ª Vara Federal de Brasília em 25 de julho. A Advocacia-Geral da União recorreu e, no dia seguinte, o Tribunal Regional Federal (TRF-1) anulou a decisão que suspendia o aumento.

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(Fonte: G1 Minas)

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