Consumo consciente reduz gastos com energia no inverno

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Para muitos consumidores, o inverno pode significar um aumento nos gastos com energia elétrica. Neste período, em que as temperaturas são mais amenas, é comum que as pessoas prolonguem o tempo dos banhos, utilizando a potência máxima dos chuveiros elétricos, e recorram, ainda, aos aquecedores de ambientes para suavizar a sensação de frio. No entanto, para que esses equipamentos não se tornem vilões na conta de energia, medidas simples podem fazer a diferença ao final do mês.

Segundo o engenheiro de soluções energéticas da Cemig, Luciano Barreto, há duas maneiras de economizar energia: “Os consumidores podem reduzir o tempo de funcionamento dos aparelhos eletrônicos e diminuir a potência desses equipamentos. O chuveiro, por exemplo, na posição verão, gera uma economia de até 30% se comparado com a posição inverno”, explica.

Reduzir os termostatos dos aparelhos, optar por lâmpadas de LED e evitar colocar panelas quentes nas geladeiras são outros exemplos do que pode ser feito para economizar energia. O especialista também ressalta os cuidados com as roupas, que devem ser lavadas uma vez por semana e passadas também de uma só vez, evitando ligar o ferro repetidamente.

Uma prática que tem se intensificado neste inverno é a utilização dos aquecedores de ambiente, o que também gera um aumento nos gastos devido à potência elevada do aparelho. Para manter uma sensação agradável dentro das residências, é recomendado que as portas e janelas fiquem fechadas.

Além disso, é recomendado avaliar o consumo dos aparelhos eletrônicos na hora de comprá-los. A potência dos equipamentos pode ser observada no selo do Inmetro que os acompanham e que, preferencialmente, devem conter a letra A ou o selo Procel, da Eletrobrás, indicando que são mais eficientes em relação à eletricidade necessária para o funcionamento.

Além disso, neste mês, é preciso atentar ainda para o acionamento da bandeira tarifária amarela, definida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que representa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 kWh consumidos.

A mudança da bandeira ocorre quando há uma elevação nos custos da geração de energia elétrica, além das condições climáticas desfavoráveis e da consequente situação dos reservatórios.

Desperdício

Para potencializar essa economia, o uso consciente dos recursos energéticos deve ser pensado nas diversas ações do dia a dia. Um hábito comum e que, muitas vezes, passa despercebido é manter os eletrônicos na tomada, no modo conhecido como standby. Quando os aparelhos são mantidos dessa maneira, o acréscimo na conta de energia elétrica pode ser de até 15%.

O desperdício de energia, resultante de práticas como essa, foi responsável, nos últimos três anos, por uma perda de R$ 61,7 bilhões em todo o Brasil, conforme relatório da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco).

Isso porque a quantidade de energia desperdiçada chegou a 143,6 milhões de gigawatts-hora (Gwh). Para se ter uma ideia, essa energia poderia abastecer, por exemplo, uma cidade com 533 mil habitantes durante um mês.

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(Fonte: Agência Minas)

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