O deputado federal Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) consta em uma lista de contribuições ilegais feitas pela Odebrecht entre 2008 e 2014. O documento foi entregue pelo ex-executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Júnior à Justiça.
No dia 11 de abril, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou investigações contra políticos a partir do pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A PGR fez o pedido com base nas delações dos ex-executivos da Odebrecht.
De acordo com a lista do ex-executivo do Departamento de Operações Estruturadas, conhecido como setor de propina, Paulo Abi-Ackel tem o apelido de Diamante. Ele é suspeito de receber R$ 100 mil, em dois pagamentos, para apresentar emendas e projetos de interesse da companhia.
Paulo Abi-Ackel diz que todas as doações recebidas em campanhas eleitorais foram devidamente informadas em suas prestações de contas, aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. ‘Em relação a esse citado episódio, objeto da reportagem, as doações vieram por indicação partidária, conforme está na prestação de contas de 2010.’ O parlamentar salienta ainda que é inverídica a informação de que recebeu doação de forma irregular. Afirma também que suas campanhas sempre foram feitas de acordo com a lei.
Deputado federal Paulo Abi-Ackel (Foto: Divulgação)
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(Fonte: G1 Minas)