Uma etiqueta inteligente que avalia a qualidade da carne foi desenvolvida na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). A etiqueta muda de cor e também altera de rosto feliz para triste de acordo com a qualidade do alimento. Por enquanto a etiqueta ainda está em fase laboratorial, mas a ideia é que ela alcance o mercado.
“A pesquisa é feita desde 2014, foi meu projeto de conclusão de curso e depois de mestrado. Agora estamos com uma startup e estamos buscando parceiros para produzir as etiquetas em escala comercial”, afirma Marcella Rocha Franco, que desenvolveu o projeto.
Na semana passada, uma operação da Polícia Federal denominada “Carne Fraca”, identificou carnes de grandes marcas com qualidade imprópria para o consumo. As carnes estavam velhas, com bactérias e até mesmo com papelão.
“Num momento como agora, esse projeto de qualidade se torna ainda mais fundamental. Temos que trabalhar em prol da segurança alimentar e em benefício do consumidor”, considera Marcella.
Segundo ela, inicialmente a etiqueta só foi testada em carnes de frango, mas a ideia é expandir o controle também para outros alimentos. A etiqueta funciona por meio de uma substância química que reage junto da carne e identifica sua qualidade. “É uma substância autorizada pela Anvisa e que permite diminuir os riscos a saúde”, conclui Marcella.
Etiqueta que avalia qualidade da carne é desenvolvida na UFOP (Divulgação)
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(Fonte: O Tempo / Natália Oliveira)
