“Lixão nunca mais”. Com esta frase, o advogado do município de Capelinha, Dr. João Domingos, informa que já está sendo estudado um terreno para implantação do aterro sanitário na cidade. A área fica a 5 km da região urbana, longe de nascentes, da rodovia e de povoados. Ressalta o advogado: “É um local propício para a construção do aterro sanitário. No momento oportuno, a localização será divulgada à população”.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, determinou que todos os lixões do país fossem fechados até 2 de agosto de 2014 e, no local, instalados aterros sanitários. Em visita recente ao lixão de Capelinha, o prefeito Tadeuzinho e Dr. João Domingos informaram que no início da administração encontraram lixo amontoado por mais de 15 dias a céu aberto. A atual gestão municipal determinou o aterramento do lixo e a cobertura correta dos resíduos, conforme ditam as normas ambientais, e informa que serão plantadas cercas-vivas para evitar que o vento carregue os resíduos ou que animais tenham acesso ao lixo.
O projeto de construção do aterro sanitário está sendo desenvolvido pelo Setor de Engenharia da Prefeitura de Capelinha. Para a obra, o município vai buscar parcerias com os governos estadual e federal, e também com empresários da cidade, através de uma PPP (Parceria Público-Privada).
Usina de compostagem
Uma usina de triagem e compostagem do lixo, instalada junto ao aterro sanitário, está nos planos do município. A compostagem consiste em transformar a matéria orgânica do lixo em adubo, que pode ser comercializado. Explica o advogado do município, Dr. João Domingos: “A ideia é fazer o lixo gerar empregos, tanto para as pessoas que vão trabalhar na usina quanto para quem quiser reciclar papelão e plástico. Será um local com balança para pesagem do lixo e munido de incinerador para dar fim ao lixo hospitalar”.
Coleta seletiva
A Prefeitura de Capelinha pretende, junto com a construção do aterro sanitário, desenvolver um projeto que inclui a coleta seletiva de lixo. Serão implantadas lixeiras, em toda a cidade, com as cores referentes para cada tipo de objeto. As mais comuns são azul para papel e papelão; vermelho para plástico; amarelo para metal em geral e verde para vidro. Porém, há outras cores que se destinam ainda ao descarte de materiais que também precisam ser eliminados de maneira adequada para não prejudicar o meio ambiente.
Conscientização ambiental
Na visita ao atual depósito de lixo, o prefeito Tadeuzinho disse que não vai tolerar mais um lixão nos moldes atuais e que o aterro sanitário é uma obra necessária e urgente.
Dr. João Domingos complementa que a conscientização ambiental da população é o passo inicial para a implantação da coleta seletiva na cidade e também para que a comunidade se inteire melhor sobre o aterro sanitário. “O melhor local para trabalhar consciência sobre o meio ambiente é a escola, os estudantes têm um talento enorme para convencer os familiares, os vizinhos e a comunidade sobre a importância de se cuidar do meio ambiente. Vamos começar na sala de aula, sugerindo aos educadores que desenvolvam projetos nesse sentido, e em seguida vamos para as associações comunitárias, os grupos religiosos, enfim, vamos promover campanhas de conscientização ambiental em todo o município”, destaca o advogado.
(Ascom Prefeitura de Capelinha)