Ministério Público pede a cassação de Alexandre Kalil por abuso de poder econômico

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O Ministério Público entrou na Justiça em Belo Horizonte com uma ação pedindo a cassação do mandato do prefeito eleito, Alexandre Kalil (PHS), e do seu vice, Paulo Lamac (Rede). Na solicitação, o MP apontou os crimes de abuso de poder econômico e captação ilícita de recursos de campanha. O processo foi distribuído na última sexta-feira (16/12/2016).

A ação tem como base decisão do juiz Delvan Barcelos Júnior, da 334ª Zona Eleitoral da capital, que desaprovou a prestação de contas da campanha. O magistrado entendeu que o então candidato cometeu irregularidade grave ao declarar uma doação para sua própria campanha no valor de R$ 2,2 milhões, montante que alegou ter obtido na venda de 37,5% de um apartamento para seus três filhos.

No despacho, o juiz afirma que “o negócio com os filhos gerou mais suspeita na análise da Justiça Eleitoral. Na prestação de contas ele apresentou apenas o documento de promessa de compra e venda, e não os comprovantes da transferência do pagamento supostamente feito pelos compradores para ele”.

O pedido de cassação do mandato, no entanto, não impedirá Kalil e Lamac de serem diplomados nesta segunda-feira, dia 19, já que os candidatos eleitos poderão recorrer em caso de perda do mandato. O PSDB e partidos aliados também entraram com uma ação, semelhante a movida pelo MP, pedindo a cassação do mandato. Kalil venceu o deputado estadual tucano João Leite, em uma das disputas mais acirradas da capital.

Na última sexta-feira, a assessoria de Kalil e Lamac informou que eles não vão se manifestar já que ainda não foram notificados. Informou também desconhecer a ação movida pelos tucanos. (Com R7 e Record Minas)

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