Colisões de veículos com postes prejudicam 800 mil clientes em 2016

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A Cemig registrou, no primeiro semestre deste ano, 2.354 ocorrências de postes da companhia abalroados por veículos, o que gerou interrupção no fornecimento de energia elétrica para cerca de 790 mil clientes e prejuízo para a empresa de aproximadamente R$ 8,5 milhões. Em 2015, a companhia constatou 4.984 acidentes e prejuízo para 1,6 milhão de unidades consumidoras.

Somente na Região Leste de Minas, aconteceram 329 colisões de veículos com postes no primeiro semestre deste ano, que deixaram 159 mil consumidores da Cemig sem eletricidade.

Em uma ocorrência desse tipo, as equipes da Cemig vão ao local para avaliar os danos e, consequentemente, eliminar os riscos de segurança à população. Em muitos casos, os serviços são complexos e demandam várias horas de serviços, uma vez que é preciso retirar o veículo, substituir ou reconstruir o poste e toda a rede elétrica.

Na maioria dos casos, o trabalho da Cemig depende também da ação de outros órgãos públicos, como a Polícia Militar, os órgãos de trânsitos da cidade e o Corpo de Bombeiros, uma vez que os acidentes podem ocasionar vítimas, incêndios e interdições de vias.

Colisões são frequentes

Em média, 13 postes são abalroados diariamente na área de concessão da Cemig, causando um prejuízo anual de, aproximadamente, R$ 18 milhões à companhia. A troca de cada poste custa cerca de R$ 3.750. De acordo com Fernando César Bragança, engenheiro de Planejamento do Sistema Elétrico da Cemig, quem abalroa o poste é comunicado pela Cemig para arcar com os custos.

“O motorista que colide o veículo com o poste tem prazo de até 60 dias para ressarcir o prejuízo causado à Cemig. Se ele não pagar dentro desse período, é responsabilizado judicialmente”, afirma.

Fernando César Bragança esclarece, ainda, que os postes abalroados escorados com madeiras são soluções paliativas para que a energia seja estabelecida o mais rapidamente possível. “Os postes escorados são completamente seguros e possuem a mesma capacidade do poste normal”, comenta. (Cemig)

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