‘Bomba’ amarrada em bancário de Felixlândia era cano de PVC com fita isolante

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A pequena cidade de Felixlândia, na região Central de Minas, parou nesta sexta-feira (12/08) após uma suspeita de que o gerente do Banco do Brasil da cidade havia sido mantido refém dentro da agência com um colete de bombas amarradas ao corpo, porém, descobriu-se que tratava-se de um artefato falso. Segundo a Polícia Militar, quatro criminosos o deixaram no local após roubarem o cofre do banco.

A vítima foi sequestrada na noite de quinta-feira (11), quando os suspeitos invadiram a casa dele, por volta das 21h, e o mantiveram refém por toda a madrugada. Ainda de acordo com a PM, na manhã desta sexta, vítima e suspeitos foram para a agência a fim de que os criminosos levassem o dinheiro do cofre.

Lá, os ladrões obrigaram o gerente a abrir o cofre, pegaram todo o dinheiro, cerca de R$ 700 mil, e deixaram o funcionário dentro do banco. Por volta das 9h, a PM cercou o quarteirão da agência, no centro da cidade. Militares de Curvelo, na mesma região, foram acionados para reforçar a segurança no local, que ficou tomado de curiosos.

Uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) de Belo Horizonte chegou a ser acionada, mas o pedido foi cancelado por volta das 13h, já que a própria vítima descobriu, com a ajuda de militares, que os artefatos se tratavam de canos de PVC envolvidos com fita isolante.

Testemunhas informaram à PM que os bandidos fugiram pela BR–040, em direção à cidade de Paraopeba, na mesma região. Até o fechamento desta edição, os suspeitos não haviam sido encontrados

Festa de agosto

A Polícia Civil informou que, tradicionalmente, a cidade de Felixlândia fica movimentada no mês de agosto em virtude das festividades de Nossa Senhora da Piedade, o que pode ter chamado a atenção dos criminosos.

Local foi isolado pela polícia (Foto: Divulgação/PMMG)

(Fonte: O Tempo / Reportagem: Carolina Caetano e Bruno Inácio)

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