Governo de Minas mantém escalonamento de salários no próximo trimestre

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Os servidores do Estado de Minas Gerais continuarão recebendo os salários parcelados pelos próximos três meses. A escala foi divulgada pela Secretaria de Estado do Planejamento e Gestão (Seplag) na manhã desta terça-feira (29), durante reunião do governo com os representantes dos sindicatos.

Os pagamentos de quem ganha até R$ 3 mil – 75% do funcionalismo – serão feitos integralmente no quinto dia útil. Quem ganha até R$ 6 mil terá o salário parcelado em duas vezes. Quem tem salário acima desse valor, continuará recebendo em três parcelas.

Escala

O salário referente ao mês de abril será pago nos dias 6, 12 e 17 de maio. Em junho os pagamentos serão feitos nos dias 7, 13 e 17. Em julho, nos dias 7, 13 e 18. As datas correspondem ao 5°, 9° e 12° dias úteis.

Foto: Divulgação / Segov

Durante a reunião, o governo informou que o pior cenário traçado se confirmou e que não é possível fazer uma projeção superior a três meses. Confira nota:

O secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães, apresentou um balanço orçamentário dos últimos três meses ainda mais severo que do início ano. “Temos observado, infelizmente, que nossa previsão orçamentária mais pessimista está se confirmando. Não tivemos nenhuma melhoria, pelo contrário, em algumas semanas a arrecadação foi pior que a do mês anterior e abaixo da receita apurada no ano passado. Estamos vivendo um cenário político e econômico muito complexo. Todo nosso esforço é para manter esse cronograma de pagamento”, afirmou Magalhães.

Segundo o secretário, todas as medidas que estão sendo adotadas para ampliar a receita têm como objetivo primeiro garantir o pagamento do funcionalismo. Dentre elas está o programa Regularize, que busca ampliar a regularização da dívida ativa, e a antecipação do recolhimento do ICMS para a primeira semana do mês. “Tudo isso é para ter fluxo de caixa que garanta o pagamento da folha. Gostaria de apresentar um horizonte maior, de seis meses ou um ano, mas a conjuntura econômica está muito instável. Precisamos ser honestos e transparentes com os servidores”, explicou.

(O Tempo)

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