Adolescentes que estupraram colega em escola de Morro da Garça são detidos pela polícia

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A Polícia Civil apreendeu três adolescentes, de 14, 15 e 16 anos, pelos atos infracionais análogos aos crimes de estupro de vulnerável e ameaça. Um rapaz de 18 anos, comparsa deles, está foragido da Justiça. Segundo as investigações, eles abusaram sexualmente de um menor de 13 anos em setembro de 2015, dentro do banheiro de uma escola em Morro da Garça, na região Central do Estado. Os envolvidos, que são moradores da zona rural, estudavam na instituição.

O delegado Robert Levy explica que os infratores aproveitaram o momento em que a vítima foi ao banheiro depois de fazer atividades físicas e cometeram o abuso.

“Eles tamparam a boca do adolescente com um pano e o imobilizaram com uma “gravata”. “Depois do ato, eles disseram para a vítima que matariam ele ou a mãe, caso ele contasse sobre o ocorrido. Além disso, eles o constrangeram por diversas vezes na frente dos colegas ao fazerem “brincadeiras” com cotação sexual” , afirma Levy.

Segundo as investigações, apesar de terem ameaçado o garoto, os envolvidos contaram sobre o estupro para os colegas de escola e até para uma funcionária.

“O boato se espalhou e chegou até a mãe de um deles, que foi até a mãe da vítima, que nos procurou e relatou o que tinha ocorrido. Disse que estava estranhando o comportamento do filho, que não queria ir para a escola. Ela afirma que chegou a ir à instituição para saber o que houve, e que suspeitava inicialmente que ele estivesse sendo obrigado a consumir drogas”, explica o delegado.

O menor foi submetido a exame de corpo de delito, mas o resultado não apontou indícios de violência sexual, já que foi feito 45 dias depois do crime.

“Ao serem ouvidos na delegacia, os infratores negaram que haviam cometido o estupro, mas como eles já haviam relatado o fato para muitas pessoas, ouvimos essas testemunhas, que contaram a mesma versão dos fatos apresentada a elas pelos próprios envolvidos”, destaca Robert Levy.

A PC está buscando junto ao governo apoio psicológico para a vítima, que, por causa da violência sexual, saiu da escola e estuda em outra cidade. Os três menores serão apresentados para o Ministério Público, em Curvelo, na tarde desta sexta-feira (4), e devem cumprir pelo menos a internação provisória por 45 dias. Durante as investigações, a PC também descobriu que eles estariam vendendo e consumindo drogas na escola.

Menores e vítima estudavam na mesma escola (Foto: Divulgação / Polícia Civil)

(Fonte: G1 Grande Minas)

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