Professora é presa por matar homem e colocar fogo no corpo em Salinas

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Uma professora de Salinas, Norte de Minas Gerais, é acusada de matar e colocar fogo no corpo de Claudomiro Modesto da Silva, de 45 anos. O crime aconteceu no dia 8 deste mês. A mulher, identificada por Márcia, popular Marcinha, casada com um bancário da cidade, foi presa preventivamente nessa terça-feira (15/12) e pode responder por homicídio qualificado.

Segundo as informações do delegado José Eduardo dos Santos, o homem foi atingido por seis facadas na região do abdômen. O corpo foi encontrado em uma ribanceira às margens da BR-251.

“O homicídio chocou a população, já que crimes desta natureza não ocorrem em Salinas. A mulher dele chegou a nos procurar afirmando estar preocupada com o desaparecimento do marido, ela disse que ele não tinha o hábito de sumir”, disse o delegado. A mulher de Claudomiro chegou a receber uma carta em que ele dizia que estava com problemas e iria passar um tempo longe da cidade.

Como Claudomiro da Silva já havia sido detido por falsificação de cachaça, a PC apurou inicialmente se o assassinato tinha relação com a prisão, ocorrida em maio de 2013, quando a Polícia Civil encontrou 600 garrafas da bebida na casa dele. A linha de investigação mudou depois que algumas pessoas prestaram depoimento e disseram ter visto a professora no local onde o corpo foi encontrado. Ela não tem antecedentes criminais.

De acordo com José Eduardo dos Santos, a mulher confessou o crime e disse que cometeu o homicídio porque estava sendo chantageada pelo homem. A professora afirmou que Claudomiro falava que iria procurar pelo marido dela e acabar com o casamento deles. Para a PC, ela disse que o conhecia há quatro anos e que não mantinha relacionamento amoroso com a vítima.

A investigada também afirmou que o esposo não tinha conhecimento do homicídio e que o homem teria ligado para ela marcando um encontro. No local, ele teria tentado abusar dela.

A mulher pode responder por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e colocar fogo no corpo. Ela permanece presa em Salinas. A PC apura se há outras pessoas envolvidas no crime.

(Fonte: G1 Grande Minas / Inter TV)

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