Homem é preso após matar e queimar a própria irmã no município de Guanhães

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Desentendimento por causa de uma compra de alimentos teria motivado o homicídio. Crime brutal aconteceu no Córrego das Flores.

Um crime brutal chocou moradores da comunidade do Córrego das Flores, município de Guanhães, na região do Vale do Rio Doce. Um desentendimento entre dois irmãos por causa de uma compra de alimentos resultou em um assassinato com requintes de crueldade no último final de semana.

De acordo com a Polícia Militar (PM), na última sexta-feira, 26 de junho, policiais de Virginópolis foram acionados e registraram o desaparecimento de M.D.G. No sábado, bombeiros iniciaram os trabalhos de busca com intuito de localizar a mulher.

Em certo momento, os militares receberam informações de que o irmão da vítima, teria tentado se matar, ingerindo um medicamento veterinário. O homem foi encaminhado a um hospital, onde recebeu atendimento médico e permaneceu internado.

No entanto, os militares desconfiaram da situação e orientaram os bombeiros a procurarem pela vítima nas proximidades da casa onde ela morava. O corpo foi encontrado carbonizado próximo a uma plantação de bananeiras.

Os militares retornaram até o hospital e após indagações, o homem confessou que havia matado a irmã, queimado o corpo dela e enterrado no quintal. Ele alegou que na sexta-feira discutiu com a vítima por causa de uma compra de alimentos e que ela teria lhe ofendido e tentado matá-lo com um facão. Para se defender, o homem teria desferido dois golpes com um pé de cabra na cabeça da irmã.

Ainda segundo a PM, o homem relatou que colocou o corpo em um carrinho de mão e jogou dentro de uma manilha. Em seguida colocou alguns sacos plásticos, gasolina e ateou fogo. Após queimar o corpo, ele teria colocado os restos mortais em um saco e posteriormente enterrou.

Em ação contínua, o criminoso invadiu a casa da vítima pelo telhado, desligou o rádio e jogou a bicicleta dela em um rio, para que a Polícia acreditasse em um suicídio.

Diante do exposto, o homem recebeu voz de prisão e permaneceu hospitalizado sob escolta policial. A Perícia Técnica da Polícia Civil compareceu ao local do crime e após os trabalhos de praxe, o corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Governador Valadares.

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