Vereador de Governador Valadares é preso por pedir voto pelo WhatsApp

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Um vereador de Governador Valadares, no Leste do Estado, foi preso no final da manhã deste domingo (26) depois de enviar para os seus contatos no WhatsApp um pedido de voto para o seu candidato à presidência. Entre eles estava o delegado chefe da Polícia Federal na região, Cristiano Jomar Campidelli, que fez o flagrante depois de confirmar o uso do aplicativo pelo próprio parlamentar. O caso pode ser inédito em todo o país.

O vereador foi autuado em flagrante por arregimentação de eleitor ou propaganda de boca de urna e poderá ser condenado a pena detenção de seis meses a um ano ou prestação de serviços à comunidade por igual período, além de multa que vai de 5 mil a 15 mil Unidades Fiscais de Referência (UFIRs), o correspondente a cerca de R$ 10 mil. O vereador foi liberado no início da tarde depois de assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência.

A PF não divulgou nome, idade ou o partido do vereador detido quando deixava uma escola do bairro Altinópolis, onde votou. Segundo Campidelli, ele confirmou ter enviado a mensagem para todos os seus contatos do seu aparelho celular, inclusive para o delegado, mas alegou desconhecer a proibição. Tanto o parlamentar que está em seu segundo mandato, quanto a sua assessoria, não comentaram o assunto.

“Quem recebeu material de campanha ou pedido de voto pelo WhatsApp neste domingo poderá procurar a Justiça Eleitoral para fazer a denúncia, a partir desta segunda-feira (27). O juiz pedirá a instalação de inquérito e quem enviou será processado. A diferença é que amanhã não haverá mais flagrante”, explica Campidelli que acredita ter aberto um precedente com a prisão em Valadares por uso do aplicativo. No Vale do Aço a votação foi tranquila, também com apenas uma prisão.

Acompanhe a apuração da votação do segundo turno em tempo real.

(Hoje em Dia)

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