Lei impede que eleitores sejam presos durante o período eleitoral. Crime ocorreu no dia 19 de agosto, no centro da cidade.
O suspeito de matar um taxista de 30 anos, em Salinas, Norte de Minas Gerais, se apresentou nesta quarta-feira (1) no Fórum da cidade. Edicarlos Martins Barbosa estava acompanhado de um advogado, mas não pode ser preso por causa do período eleitoral. O suspeito prestou depoimento e, mesmo com um mandado de prisão contra ele, foi liberado.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, nenhum eleitor pode ser preso ou detido desde essa terça-feira (30) até 48 horas após as eleições “salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto”. A determinação está no Código Eleitoral.
(Taxista foi assassinado no dia 19 de agosto – Foto: Reprodução)
Relembre o caso
O taxista Lucas Tadeu Miranda Ferreira, de 30 anos, foi morto no dia 19 de agosto, no centro da cidade. Na época, testemunhas disseram para a Polícia Militar que a vítima estava sozinha em frente a um banco, quando um homem chegou e atirou. Após os disparos, o criminoso fugiu de carro. Ainda segundo a PM, o taxista não tinha passagens pela polícia. A motivação do crime ainda é investigada.
(Inter TV Grande Minas)
