Mulher que assassinou taxista em Guanhães é condenada a 35 anos de prisão

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O assassinato da taxista Luzia Carvalho de Silva, de 69 anos, crime que chocou a cidade de Guanhães, no Vale do Rio Doce, em abril deste ano, levou à condenação de Irene Pereira Gomes a 35 anos de reclusão, em regime fechado, por latrocínio (roubo seguido de morte) e corrupção de menores. A decisão foi proferida no último dia 16 de julho pelo juiz da comarca, Leonardo Guimarães Moreira.

O crime ocorreu no dia 23 de abril deste ano. Irene, auxiliada por dois menores, um deles sua filha, combinou uma corrida de táxi com a vítima para supostamente buscar laranjas na área rural de Guanhães, mas o objetivo era roubar o veículo para saldar dívidas dela.

A motorista foi levada a um local ermo, onde foi retirada do carro, amarrada e amordaçada. Passou então a ser agredida por Irene e os dois menores com pauladas na cabeça e facadas no pescoço e abdômen, vindo a falecer. Foram roubados o veículo, um Fiat Palio, a aliança da vítima e a quantia de R$ 200.

(Irene Pereira Gomes foi condenada a 35 anos de reclusão – Foto: Folha de Guanhães)

Irene foi condenada por latrocínio e corrupção de menores à pena total de 35 anos de reclusão e 70 dias-multa, fixado o dia-multa em um trigésimo do salário mínimo.

Na sentença, o juiz observou que a acusada “matou uma taxista de reputação ilibada e bastante conhecida da população”. “A sua morte violenta e cruel”, continua, “deixou a população guanhanense perplexa e extremamente chocada, causando grave e eloquente comoção social”.

O juiz negou a Irene, que respondeu a todo o processo presa, o direito de recorrer em liberdade, diante da “periculosidade de sua conduta evidenciada pela forma de execução dos crimes”. Foi requisitada vaga em penitenciária adequada ao cumprimento da pena à Superintendência de Articulação Institucional e Gestão de Vagas do Estado.

(TJMG com alterações do Aconteceu no Vale)

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