Mineiros realizam atos de apoio na preservação do São Francisco no Dia Nacional de Defesa do Velho Chico

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Estudantes, pescadores e moradores de regiões próximas ao rio São Francisco participaram nesta terça-feira (3) de várias ações de conscientização relacionadas ao Dia Nacional de Defesa do Velho Chico, comemorado em 3 de junho. Os atos foram realizados em toda a extensão do rio, que passa pelos estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Durante barqueata, grupo recolheu resíduos jogados no rio – Foto: Divulgação

Em Minas, a campanha “Eu viro carranca para defender o Velho Chico”, idealizada pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), reuniu 200 pessoas em várias atividades como um cortejo de barcos, palestras e o lançamento de um barco-escola ecológico, em Três Marias, na região Central do Estado.

Alunos de uma escola em São Gonçalo do Abaeté, no Noroeste do Estado, fizeram cartazes com os dizeres “Preserve nossas águas” e “O Velho Chico é muito importante para nós”, para reforçar a importância da preservação. No cortejo de barcos, que contou com a participação de aproximadamente 18 embarcações, foi feita a limpeza do trecho que banha o lago de Três Marias e do local onde está a usina hidrelétrica que leva o mesmo nome.

Durante a ação, a secretária da Câmara Consultiva Regional do Alto São Francisco da CBHSF, Sílvia Freedman, afirmou que é preciso mobilizar os atores do rio para que ele não acabe. Segundo ela, o abastecimento de água em alguns municípios mineiros já está comprometido. A represa, além de Três Marias, abastece outros municípios mineiros, como Pirapora e Manga, no Norte do Estado.

No fim do mês passado, a Prefeitura de Pirapora conseguiu na Justiça a manutenção da vazão mínima da represa por 60 dias, já que havia o risco de o volume de água não ser suficiente para abastecer a cidade.

Em março, a vazão da represa caiu de 500 mil metros cúbicos por segundo para 350 mil m³/s. No mês seguinte, houve nova redução, para 250 mil m³/s, e havia o temor de que em junho a vazão baixasse ainda mais, com 150 mil m³/s.

(CBHSF / O Tempo)

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