Trilhas, cachoeiras, rios e mares: cuidados que você precisa tomar para curtir o verão

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Verão, sol, calor e férias. As praias, trilhas em mata, cachoeiras e rios da exuberante Minas Gerais são cenários bem convidativos para este momento. O Estado conta com 45 circuitos turísticos certificados, envolvendo todas as regiões e aproximadamente 460 municípios regionalizados.

No melhor destino turístico histórico indicado para quem deseja aproveitar as férias e conhecer sobre a história o importante é ficar atento a alguns cuidados para aproveitar cada passeio com segurança. A pergunta é: como evitar acidentes durante esses passeios e como proceder caso aconteça alguma coisa? O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, treinados para agir em situações como estas, assim pudemos entender como proceder em cada situação de risco ou perigo.

Veja as dicas:

1 – Cuidado com o nível dos rios. No verão, especialmente quando faz sol e muito calor durante o dia, geralmente chove muito à tarde ou à noite, dependendo da região. Normalmente o volume de água dos rios fica mais alto e aumenta também os riscos de afogamento. A correnteza fica mais forte e qualquer descuido ela leva você com ela;

2 – Seguro morreu de velho. Mesmo que você esteja careca de conhecer o local, verifique a profundidade antes de mergulhar. As águas se movimentam o tempo todo e, com elas, as pedras, os troncos de árvores e a terra no fundo do rio;

3 – Muito cuidado com as pedras. O fato delas estarem secas não quer dizer que não estão escorregadias. Por onde passa a água deixa limo e, mesmo que imperceptível algumas vezes, ele está lá e é perigoso. O risco de levar um escorregão nesses locais é muito, super, hiper, extra grande. Fique de olho especialmente nas pedras que possuem uma “sujeira” preta, pois escorregam como sabão.

4 – Se vai com família, nunca deixe as crianças sozinhas. Elas geralmente são aventureiras, curiosas e não têm dimensão dos perigos. Não tire os olhos delas;

5 – Cuidado com os chinelos e sandálias de dedo. São um perigo, escorregam nas pedras pois não dão firmeza nenhuma aos pés e podem aprontar um tombo de uma hora para outra, além de agarrarem na lama. Prefira sandálias específicas para caminhadas e trekking nas montanhas;

6 – Nas áreas mais difíceis de atravessar, não arrisque pulos e, se possível, caminhe usando as mãos também. Em alguns momentos, andar de quatro garante a passagem segura. Antes de dar um passo, teste se está seguro antes de colocar seu peso todo sobre o apoio – seja uma pedra, um tronco, um galho;

7 – Jamais atravesse uma corredeira. Ela pode parecer fraquinha, mas a água tem muita força sempre e as pedras submersas são extremamente escorregadias. Sem equilíbrio você não tem chance alguma. Em último caso, o auxílio de uma corda é imprescindível;

8 – Cuidado com as águas muito geladas que podem dar câimbra nas pernas imediatamente. Quando o poço é fundo, não dá pé o risco aumenta pela asiedade causada;

9 – Cuidado com as famosas “cabeças-d’água”. Mesmo com dia lindo elas podem chegar ao local onde você está, vindas de outras regiões onde caiu chuva pesada;

10 – Não use bebida alcoólica ou qualquer outra substância entorpecente. Você precisa estar no melhor do seu juízo para tomar decisões acertadas, medir seus passos com precisão e controlar bem seu corpo;

11 – Não participe ou promova brincadeiras de empurrar ou dar tombo em colegas. Deixe as brincadeiras para outra hora em que a vida de ninguém esteja em risco. Faça brincadeiras saudáveis e divirta-se com responsabilidade, sempre respeitando o outro;

12 – Use roupa de banho e leve toalhas para se secar. As águas de cachoeiras são geralmente muito geladas e podem trazer um resfriado. Levar uma peça de roupa extra também é uma boa pedida, já que voltar pra casa com roupa molhada é sinônimo de ficar doente e cheio de assaduras.

Resgates 

Um dos problemas típicos e riscos que trazem estes locais envolveu a vida de Thais Mota quando a carioca veio conhecer as belezas de Minas Gerais, um pequeno descuido quase levou a jovem de 27 anos.

Ela visitava o Parque Estadual do Ibitipoca, em um local conhecido como “Janela do Céu” quando caiu ao pedir que uma amiga a fotografasse. Ela escorregou nas pedras e caiu de uma altura de 35 metros.

Thaís foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros, com apoio da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e o helicóptero da corporação. O capitão Acácio Tristão Gouvêa, do 4º Batalhão de Bombeiros Militar em Juiz de Fora, foi o socorrista à frente do resgate da jovem e complementa as observações para a segurança dos viajantes durante as férias.

Segundo o capitão, as principais características destes locais que trazem riscos aos frequentadores e turistas “normalmente são locais de grande beleza e que geram um fascínio nos frequentadores, visitantes e turistas, sendo assim, devido a esse encantamento as pessoas descuidam dos princípios de segurança e acaba ocorrendo os acidentes”, observa.

Associado a isso, continua, “as características físicas dos locais, que apresentam pedras escorregadias, lodo, musgos, a própria força da água e da correnteza, a altura, o difícil acesso, além da busca por ‘adrenalina’ e fortes emoções que tomam conta de algumas pessoas, concluí.

Em caso de acidentes, segundo orientações gerais do Corpo de Bombeiros, os frequentadores devem sempre deve tentar, primeiramente, o contato através do telefone 193 – Emergência dos Bombeiros. Caso não seja possível, procure um ponto onde haja sinal.

Por isso, outro fator de grande importância para a seguranças dos turistas é o planejamento e buscar todas as informações sobre a aventura com antecedência e informar um familiar ou amigo que está indo viajar e, sobretudo, se há algum serviço de emergência no local.

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Trilhas, cachoeiras, rios e açudes podem ser visitados com segurança (Divulgação)

(Fonte: Agência Minas)

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