Polícia Civil prende suspeitos de matar investigador em Cristália, no Norte de Minas

0

A Polícia Civil de Minas Gerais, em Montes Claros, prendeu Antônio Carlos Teixeira Batista (conhecido como “Nenzim Coveiro”), 25 anos, e Rafael Aparecido Pereira Fonseca (o “Rafinha”), 26 anos, suspeitos de matar o Investigador de Polícia Fabricio Heron Oliveira, no domingo (03/10/2016), na cidade de Cristália, durante uma comemoração eleitoral.

De acordo com a PC, o crime aconteceu por volta da meia noite, quando Rafael se desentendeu com uma pessoa ainda não identificada. Ele procurou por Antônio Carlos, que estava em posse de um revólver calibre 38 e determinou que ele atirasse na direção do policial civil. Foram efetuados três disparos, um deles atingiu o investigador, que chegou a ser socorrido para a cidade de Grão Mogol, mas não resistiu aos ferimentos.

Rafael alegou à polícia que teria confundido o policial civil com a pessoa com quem teria se desentendido anteriormente. Logo após o crime, os suspeitos fugiram em um veículo VW/Gol, cor grafite, veiculo que foi abandonado por falta de combustível. A dupla entrou então em uma mata fechada, tentando escapar rapidamente.

Presos foram apresentados pela PC em Montes Claros (Foto: Divulgação/PCMG)

Voluntariamente, mais de 50 policiais civis se empenharam e deslocaram para a região, e localizaram Antônio Carlos, escondido embaixo de uma cama da casa de conhecidos dele. Rafael foi localizado ontem (5), escondido em uma região montanhosa com mata fechada. Equipes de policiais civis de Grão Mogol e Montes Claros apreenderam a arma do crime em Cristália.

O chefe do 11º Departamento de Montes Claros, delegado Renato Nunes Henriques, lamentou a perda do servidor, que por 16 anos prestou serviço à instituição “Comparo com o sentimento da perda de um familiar, pois a Polícia Civil é uma família”, comentou.

O delegado regional de Montes Claros, Jurandir Rodrigues, frisou que crimes contra policiais civis terão respostas rápidas, com todo aparato possível e os suspeitos nunca ficarão impunes.

Fabrício Heron era de Cristália e trabalhava em Montes Claros (Foto: Facebook/Reprodução)

(Fonte: PCMG)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui