Ruy Muniz diz estar confiante na disputa no 2º turno em Montes Claros

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O prefeito afastado de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), está confiante que seguirá na disputa do segundo turno na Eleições 2016. Ele não teve os votos contabilizados por ser um candidato sub judice e espera decisão da Justiça Eleitoral para que os votos não sejam anulados.

Neste domingo (2), Humberto Souto (PPS) foi eleito no primeiro turno para prefeito de Montes Claros, mas o resultado não foi homologado, por depender exatamente do resultado de recurso de Muniz, que recebeu 48.834 votos nas eleições. A chapa encabeçada por ele havia sido cancelada no dia 16 de setembro, após o candidato a vice-prefeito, o médico Danilo Narciso, renunciar a disputa nestas eleições.

O prazo para troca de candidato encerrou no dia 12 daquele mês, assim, a chapa foi cancelada automaticamente. A coligação liderada por Ruy Muniz entrou com um Embargo de Declaração junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra a decisão que confirmou o indeferimento da chapa. Este embargo será avaliado nesta terça-feira (4).

“Minha expectativa é que em Montes Claros haverá segundo turno em qualquer hipótese. Porque a decisão que tiver amanhã não é definitiva. Temos dois recursos no TRE, que é o mandado de segurança e o embargo de declaração. Julgando e negando, ainda terá o recurso no TSE. Portanto, terá segundo turno porque este recurso não será julgado antes do dia 30 de outubro”, explica Muniz.

O prefeito afastado se apoia ainda em uma liminar que o permitiu fazer campanha no primeiro turno. “O candidato sub judice pode realizar todos os atos de campanha. Portanto, no segundo turno, Ruy poderá fazer campanha, inclusive com horário na rádio e TV”, disse Muniz ao ler trechos da liminar.

A assessoria de comunicação do TRE-MG afirmou na tarde desta segunda-feira (3) que o caso do prefeito afastado ainda não foi incluído para ser analisado na sessão desta terça-feira, mas o processo pode ser incluído até duas horas antes da sessão, que está marcada para às 15 horas. A assessoria afirmou ainda que, caso o resultado seja desfavorável a Muniz, cabe recurso junto ao TSE.

Salvo-conduto

Muniz espera também a revogação do mandado de prisão que tem aberto após operação Tolerância Zero que investigou desvios de verba da Esurb. O mandado foi expedido no dia 14 de setembro e Muniz ficou foragido por quatro dias, voltando às ruas para fazer campanha após conseguir um salvo-conduto, que perde sua validade às 17h desta terça-feira (4).

Ele afirmou que não cometeu nenhum crime para justificar o mandado de prisão preventiva. “Houve foi uma armação, denúncia falsa de uma delegada e um promotor, que estas serão julgadas até quarta-feira (5). Este julgamento está marcado para amanhã e tenho convicção de que esta prisão será revogada para fazermos campanha normalmente. Caso não seja, enfrentaremos toda a Justiça normalmente. Iremos ao STJ entrar com um habeas corpus, que deverá sair porque não há razão para que eu fique preso”.

(Fonte: G1 Grande Minas/Valdivan Veloso)

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