O indicador mais usado para reajustar os contratos de aluguel, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), desacelerou entre julho e agosto. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), entre um mês e outro, passou de 0,18% para 0,15%.
Para chegar ao número final do IGP-M, a fundação faz uma ponderação entre outros três indicadores. Entre os dados usados para o cálculo, o que mais influenciou favoravelmente foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que registrou variação de 0,04%.
Dentro do IPA, os preços dos bens intermediários ficaram 0,36% mais baratos na comparação entre julho e agosto. O principal responsável por esse movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,29% para -0,76%.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também compõe o IGP-M, apresentou variação de 0,26%, abaixo do resultado de julho, de 1,09%.
Essa redução foi determinada principalmente pelo custo da mão de obra, que registrou variação de 0,26% — no mês anterior, essa taxa havia sido maior, apresentou alta de 1,93%.
Preços ao consumidor
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também integra o indicador do aluguel, variou 0,40%. Nele, algumas taxas esfriaram, a exemplo do grupo habitação (que passou de 0,13% para 0,01%) e despesas diversas (0,58% para 0,10%).
Segundo a FGV, no acumulado de 2016 até agosto, o IGP-M apresenta alta de 6,25%. Em 12 meses, o indicador subiu 11,49%. Os preços que formam o resultado de agosto foram coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
(Fonte: Portal Brasil, com informações da FGV)