O pastor Felipe Heiderich, acusado de pedofilia contra o enteado de 5 anos, foi solto nesta madrugada da Cadeia Pública José Frederico Marques (Bangu 10), no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. A liberação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
O órgão informou ainda que o pastor, preso em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste, na segunda-feira (4), está em liberdade sem o uso de tornozeleira. O juiz Paulo Cézar Vieira de Carvalho Filho, titular da 17ª Vara Criminal da Capital, determinou, no último dia 8, o uso do equipamento. Porém, a Seap não dispõe da tornozeleira, após o governo estadual ter interrompido o fornecimento por falta de pagamento à empresa contratada para o serviço.
Na decisão, o juiz argumentou que o pastor estava preso temporariamente e como o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) não pediu a conversão em prisão preventiva, ele seria liberado. Além do uso da tornozeleira eletrônica, o juiz proibiu o pastor de se aproximar da mulher, a pastora Bianca Toledo e do filho dela de 5 anos. O pastor é acusado de ter cometido atos libidinosos contra o garoto em diversas situações. Ele foi denunciado por estupro de vulnerável. A denúncia foi feita por Bianca Toledo, que postou, inclusive um vídeo nas redes sociais sobre o caso.
Na última mensagem postada em sua página do Facebook, a pastora Bianca Toledo mostrou a disposição de ficar em silêncio após o caso ter sido divulgado pela imprensa. “Haja Luz! E silêncio. Apenas isso”, disse. “Os que são espirituais apenas orem sem cessar, porque é o que cabe a nós fazer. Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens”, afirmou em uma postagem anterior. (Agência Brasil)