Atlético vence no Independência, mas é eliminado da Libertadores

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A torcida compareceu, transformou o Independência em uma panela de pressão. Mas dessa vez o famoso ‘Eu acredito’ não surtiu efeito. O Atlético parou no São Paulo, mesmo vencendo por 2 a 1, nesta quarta-feira (18/5). Cazares e Carlos fizeram 2 a 0 para o Galo, só que o Tricolor descontou com Maicon e usou bem o regulamento. A classificação paulista para as semifinais da Copa Libertadores veio com o gol marcado como visitante, já que venceu o primeiro duelo, no Morumbi, por 1 a 0.

Mais de 20 mil vozes empurrando o Atlético, que até deu a impressão de que conquistaria a classificação com um placar elástico. O time alvinegro começou frenético, fez 2 a 0 em 11 minutos, mas acabou sendo vazado logo em seguida. Mesmo com apoio da torcida até o fim, o Galo não conseguiu fazer o gol que garantira um lugar entre os quatro melhores da Libertadores. Ficou no quase.

O São Paulo se manteve vivo na busca pelo tetracampeonato da Libertadores, enquanto o Galo teve o sonho do bi adiado. A expectativa é por boa campanha no Campeonato Brasileiro, para que o time consiga voltar ao torneio continental no próximo ano. As atenções se voltam para o duelo contra o Atlético-PR, no próximo domingo, às 11h, na Arena da Baixada.

Galo derrotou o São Paulo no Independência (Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O jogo

Depois de muita festa para receber os jogadores, momentos de euforia e tensão dos atleticanos. Atlético e São Paulo brindaram o público com futebol eletrizante no começo, com três gols em 15min. Os alvinegros comemoraram duas vezes. De volta ao time titular após brilhar entre os reservas na vitória sobre o Santos, pelo Brasileiro, Cazares abriu o placar, aos 6. Marcos Rocha recebeu e chutou forte, Denis deu rebote. O equatoriano chutou no rebote e a bola bateu nas pernas do goleiro, antes de morrer nas redes: 1 a 0.

O Atlético queria mais, e o São Paulo tentava respirar. O time alvinegro levou a torcida ao êxtase novamente, aos 11min. Douglas Santos cruzou da esquerda e Carlos cabeceou sem chances para Denis: 2 a 0. O Independência confirmou a fama de ‘caldeirão’ preto e branco, com os torcedores já pensando em placar elástico. Mas o Tricolor reagiu bem ao seu estilo: bola área. Aos 15, Kelvin cobrou escanteio, a defesa não subiu e Maicon se antecipou a Victor para diminuir: 2 a 1.

A partir daí o Independência foi da festa à tensão. O Atlético insistiu na busca do terceiro gol. Pratto cabeceou no pé da trave, e Leonardo Silva sofreu pênalti não marcado. Mas o São Paulo também começou a incomodar e Calleri obrigou Victor a grande defesa, evitando o empate. Em seguida, outra pane da defesa alvinegra na bola aérea e Rodrigo Caio testou na trave esquerda. O ritmo caiu e o futebol eletrizante deu lugar às faltas, lembrando o jogo no Morumbi.

Esperança até o fim

O Galo voltou com Carlos Eduardo no lugar de Carlos, na expectativa de ter mais criação no setor ofensivo. E a pressão começou com Patric, que errou o alvo. Em seguida, Cazares entrou driblando e chutou à esquerda, com muito perigo. O São Paulo usou a mesma estratégia do primeiro tempo, povoando o meio-campo para não dar espaço ao adversário. E ainda assustou em alguns contra-ataques. A torcida começou a pedir a entrada de Clayton, o que ocorreu aos 23min.

O mantro do ‘Eu acredito’ ecoou pelo Independência. Era um incentivo a mais para os jogadores. Mas o São Paulo soube ‘cozinhar’ bem o jogo, usando a vantagem do gol fora de casa. O relógio era o grande inimigo dos atleticanos, que demonstravam nervosismo a cada marcação contrária da arbitragem. O drama aumentava, e Victor salvou em chute forte de Weslley. Do outro lado, Clayton quase matou a torcida do coração ao desperdiçar grande chance. A última cartada de Diego Aguirre foi Dátolo, que entrou no lugar de Eduardo. O gol salvador quase saiu com Leonardo Silva, de cabeça, mas Denis conseguiu evitar.

(Fonte: Super Esportes)

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